Ao longo dos últimos anos, muitos atacantes passaram pelo Milan com a difícil missão de substituir uma geração de grandes nomes como Shevchenko e Inzaghi. O colombiano Carlos Bacca foi um deles. O centroavante, agora jogando no Villarreal, concedeu entrevista à W Radio Colombia, e abriu o jogo sobre os dois anos que passou no clube italiano.

Segundo Bacca, ele defendeu o 'pior Milan de todos os tempos'. "Fiquei satisfeito quando vi o time qualificado para a Europa League. Nós poderíamos ter ido melhor, talvez com uma classificação direta, mas precisávamos de mais ajuda do clube e da antiga administração, porque a época em que joguei lá, certamente foi o pior Milan de todos", lembra o atacante.

Depois da venda do clube para investidores chineses, o Milan contratou 11 novos jogadores, sendo que dois eram atacantes, o que levou Bacca a perder espaço no elenco para a temporada 2017/18.  Além da falta de espaço, o atacante não viveu um bom momento em 2016, amargando o banco de reservas e sendo contestado pela torcida.

"Depois de trinta e um anos o presidente Berlusconi vendeu a equipe, com a nova direção e Montella, eu não tive grandes expectativas de ficar. Contudo, eu deixei a equipe de cabeça erguida porque eu sabia que o Milan voltou à Europa também com a minha ajuda", finalizou.

Bacca chegou ao Milan em 2015, depois de vencer o título da Europa League com o Sevilla, por € 30 milhões. No período em que ficou no Milan, Bacca anotou 34 gols em 77 partidas pelos rossoneri. Em julho, foi emprestado para o Villarreal, com opção de compra fixado em € 15,5 milhões. O atacante tem dois gols em oito jogos pelo Submarino Amarelo.