Em um jogo de poucas emoções, o Chievo segurou o ataque do Napoli e arrancou um empate sem gols, neste domingo (5), em Verona, pela 12ª rodada da Serie A.

Com o resultado, o Napoli se mantém na liderança, com 32 pontos, mas viu a sua vantagem ir pelo ralo. O time de Nápoles está, agora, a um ponto de distância para a vice-líder Juventus. Já o Chievo, com seus 16 pontos, entrou na primeira metade da tabela, agora na décima posição.

Na próxima rodada, depois da Data Fifa, período para a realização de jogos entre seleções, o Napoli recebe o Milan, no dia 18, enquanto o Chievo viaja ao Piemonte para enfrentar o Torino, no domingo (19).

Primeiro tempo de leve superioridade napolitana

O Chievo armou um sistema de marcação no qual o Napoli não conseguia fazer seu jogo de troca de passes no campo adversário. Os napolitanos só conseguiam criar através de chutes de fora, como o de Hamsík, aos 7, que desviou no zagueiro, e o de Zielinski, aos 14, que Sorrentino, bem colocado, fez a defesa. A melhor chance do Chievo veio com "napolitanos": aos 21, primeiro, Birsa bateu escanteio, e Inglese, que pertence ao Napoli, escorou para o ex-napolitano Gamberini completar por cima do gol. 

Já a melhor chance napolitana foi mesmo aos 23, quando em troca de passes, Callejón recebeu na direita e bateu cruzado, mas bateu pra fora. Desde então, por mais que o Napoli tivesse o domínio da posse de bola e dominasse o campo adversário, não conseguia criar ação nenhuma contra a defesa dos "burros voadores" de Verona.

Segundo tempo de poucas emoções

Os primeiros 15 minutos foram um retrato da parte final da primeira etapa: mais uma vez o Napoli com a posse, mas o time da casa se fechava de tal forma que os napolitanos nem mesmo finalizavam a gol. O Chievo quase surpreendeu, quando aos 15 minutos, Radovanovic viu Sepe, que substituía Reina, adiantado, e com um chute da altura do meio-campo, quase surpreendeu o goleiro italiano, que ainda conseguiu tocar na bola e pôr pra escanteio. 

O segundo tempo foi um retrato de boa parte da partida, e os comandados de Rolando Maran praticamente não atacou mais. As melhores chances foram do time treinado por Maurizio Sarri: aos 23, em chute de fora de Hamsík, mal calibrado, e que foi por cima do gol, e só aos 45, com um chute de fora de Insigne, que acabou obrigando Sorrentino, que até ali havia aparecido pouco no jogo, a fazer uma grande defesa e garantir o 0 a 0, festejado pelo time da casa ao apito final do árbitro Davide Massa.