A não-classificação da Itália para a Copa do Mundo de 2018 está longe de ser superada, e ainda gera grande repercussão e debate no país. Passados cinco dias desde o zero a zero que definiu a classificação da Suécia, o presidente da Federação Italiana, Carlo Tavecchio, voltou a falar sobre o fiasco da Azzurra.

Nas palavras do mandatário, a ausência no próximo mundial foi "patrocinada", exclusivamente, pelo agora ex-treinador Giampiero Ventura. Tavecchio rasgou o verbo e criticou as decisões e estratégias adotadas pelo veterano no jogo decisivo da última segunda-feira (13).

"O fracasso foi do técnico. Ele tomou decisões completamente equivocadas na escalação. A culpa é exclusiva do treinador. Deveríamos ter encarado os gigantes suecos com jogadores velozes, mantendo a posse de bola. Mas estes nossos jogadores estavam no banco de reservas", criticou.

Responsável pela escolha de Giampiero Ventura como sucessor de Conte pós-Eurocopa 2016, Tavecchio mostrou certo 'arrependimento' pela escolha. Questionado sobre sua parcela de culpa, o mandatário não se esquivou: "Eu sei da minha responsabilidade. Não consigo dormir direito há quatro dias. Durmo e acordo, repetidas vezes", revelou.

Incertezas e especulações de sucessor

Ancelotti teria rejeitado oferta de assumir a Azzurra (Foto: Alexander Hassenstein/Bongarts via Getty Images)

Desde a oficialização da demissão de Ventura, muito se especula sobre o provável sucessor. Antonio Conte, um dos cotados para reassumir o comando da Seleção, rechaçou os rumores e garantiu estar focado no trabalho em curso no Chelsea.

Outro treinador que trazia consigo grande força nos bastidores é Carlo Ancelotti, demitido em setembro do comando técnico do Bayern de Munique. Experiente e vencedor, o nome de Carleto agradava a Federação Italiana, segundo apuração da VAVEL Brasil. Todavia, neste sábado (18), diversas fontes reportaram que o experiente treinador rejeitou a oferta, seguindo os planos originais de tirar um ano 'sabático' na carreira. 

Diante das negativas, poucos nomes pesados ainda surgem como possibilidade. Massimiliano Allegri (Juventus) e Roberto Mancini (Zenit) foram ventilados, mas o panorama está longe de ter uma definição oficial.