Eram 40 jogos sem perder em casa, há mais de um ano e com recorde igualado de 50 anos atrás para o Manchester United. Eram. O Manchester City, visitou os Red Devils neste domingo (10) e os bateu por 2 a 1, com gols de Nícolas Otamendi e David Silva; Marcus Rashford descontou para os anfitriões. Como se não bastasse para os Citizens quebrar uma marca do rival, instituiu uma própria ao conquistar a 14ª vitória seguida, o primeiro a conseguir um feito em uma única temporada.
Com o fim da 16ª rodada da Premier League 2017/18, o time de Pep Guardiola disparou ainda mais na liderança, estabelecendo 15 vitórias em 16 jogos e somando 46 pontos, 11 a mais que os comandados de José Mourinho, vice-colocados. A corrida pelo o título vai ficando cada vez mais para trás.
As duas equipes retornam aos gramados no meio de semana, quando o City irá visitar o Swansea, na quarta-feira (13), às 17h45, enquanto que o Manchester United joga quinze minutos mais tarde contra o Bournemouth, em casa. Ambos horários pelo de Brasília.
City domina primeira etapa, abre o placar, mas United inflama o fim para empatar
Durante os primeiros 10 minutos, a posse de bola foi maior para o Manchester City, embora o time de Guardiola não tenha conseguido quebrar a defesa bem posta do United. Os donos da casa, por sua vez, ficaram com o contra-ataque à seu dispor, quando conseguiam roubar a bola, mas também não foram possíveis de criar alguma chance de perigo partindo no fundamento.
A primeira chance de importância do jogo aconteceu aos 15 minutos, quando Sterling tabelou, recebeu e bateu, mas fraco para defesa de De Gea. Jesus também teve sua oportunidade no minuto seguinte, quando fez jogada dentro da área e bateu, com a esquerda, mas o goleiro adversário fez nova defesa. Com 20 minutos, a teoria descrita anteriormente foi se formando cada vez mais, com o United se recusando a tentar roubar a bola para trabalhá-la no campo de ataque.
Tendo mais a bola, o City conseguiu abrir o placar aos 42 minutos, quando Silva aproveitou bola, na entrada da pequena área, e empurrou para o fundo da redes, abrindo o placar. A partir daí, os papéis se invertaram, sendo o United a equipe com mais tempo de redonda no pé. E, nos acréscimos, Rashford aproveitou erro da defesa em tirada de bola e mandou para o fundo das redes, empatando tudo.
City volta a marcar e consegue segurar bola para garantir três pontos e recorde
O segundo tempo começou mais diferente do que foi o início do primeiro, embora os visitantes tivessem mais a bola. Jesus, Silva e De Bruyne tentaram a criação de algumas jogadas, seja via passe ou individualmente, mas todas foram afastadas pela zaga. Aos nove minutos, em cruzamento na área vindo de cobrança de falta, Lukaku tentou afastar, a bola bateu nas costas do zagueiro e voltou para Otamendi, que só empurrou para o gol, desempantando o dérbi.
Na ponta dos 20, quase que o City conseguiu fazer o terceiro em jogada coletiva pela esquerda, mas Gündogan achou que Sterling já estava em posição para receber o último passe, de cara para o gol, mas o inglês não estava. Aos 20, Lukaku tentou o chute de direita, já dentro da área, mas acabou batendo para fora.
Depois do gol dos Citizens, o que aconteceu quando eles abriram o placar não foi visto pela segunda vez no jogo. O United continuou se defendendo, não conseguindo ter espaço para trabalhar a bola quando a tinha. Aos 25, De Bruyne aparece em jogada pelo meio, ajeita para a perna esquerda e arremata, mas De Gea faz a defesa para escanteio.
Rashford quase conseguiu empatar da mesma forma como no primeiro gol, aproveitando furada de Delph, mas dessa vez Ederson fez a defesa. Aos 40 minutos, o brasileiro fez dois milagres importantes para manter o placar superior no momento. Primeiro com Lukaku, onde acabou defendendo com o rosto e, na sequência com Mata, que viu sua finalização ser defendida pelo goleiro. Já nos acréscimos, Bernardo Silva quase matou o jogo, no um contra um versus De Gea, mas o arqueiro levou a melhor.
