Após a demissão do galês Mark Sampson,semifinalista da Eurocopa 2017 e terceiro colocado na Copa do Mundo Feminina em 2015, sob alegações de racismo por parte da atacante das Lionesses e do Chelsea, Eniola Aluko, a seleção de futebol feminino da Inglaterra busca alguém para assumir o posto, interinamente ocupado pela treinadora Mo Marley, com vasta experiência nas categorias de base, mas que não deve ser efetivada no cargo. 

Conforme apurado pelo jornalista inglês Kieran Theivam do portal Womenssoccerzone na última semana, a Federação Inglesa se manteve focada em três nomes inicialmente: Laura Harvey,  que deixou o Seattle Reign na NWSL e que assumiu a recém criada equipe do Utah Royals, Nick Cushing, atual treinador do Manchester City Women e por fim John Herdman, ex-treinador da seleção feminina do Canadá. Com Cushing renovando seu vínculo com o MCWFC e Herdman assumindo a seleção masculina do Canadá, o nome de Phil Neville, ex-jogador do Everton e Manchester United passou a ser cogitado, principalmente após a entrevista da lateral esquerda do Chelsea e da Inglaterra, Claire Rafferty à BBC Radio 5. 

Phil Neville, que se aposentou em 2013 é comentarista na Sky Sports e cumpre muitos dos critérios que a FA procura, como o fato de ser uma figura conhecida dentro do futebol em geral e também o fato de ter uma Licença Pro da UEFA, em contrapartida, não possuí experiência alguma dentro do futebol feminino, tendo treinado por um curto período o Salford City, clube o qual ele juntamente com Paul Scholes, Gary Neville, Nicky Butt e Ryan Giggs, ex-companheiros no Manchester United, possuem 10% das ações cada, sendo Peter Lim, dono do Valencia, o sócio majoritário. Além disso, o ex-Everton foi auxiliar de seu irmão quando o mesmo assumiu o Valencia.