Em jogo repleto de reviravoltas, o Botafogo acabou carimbando o passaporte para a final da Taça Rio, com vitória por 3 a 2 e atuação digna de um passeio numa montanha-russa do zagueiro Igor Rabello. Vaiado pela torcida na primeira etapa, se recuperou com uma assistência e o gol da classificação, já no fim da partida.

Luiz Fernando, atacante contratado junto ao Atlético-GO no início deste ano, finalmente desencantou e deixou o dele, o segundo do Botafogo no jogo. Outro nome que teve destaque foi o de Rodrigo Pimpão, que saiu do banco para mexer na partida. Confira as notas.

Gatito Fernández - Nota 6: Quando foi exigido, foi bem. Fez excelente defesa logo após o Botafogo abrir o placar e não teve culpa em nenhum dos dois gols vascaínos.

Marcinho - Nota 5,5: Ao mesmo tempo em que foi bem no ataque, aparecendo sempre como boa opção e mostrando habilidade, deu muitos espaços na defesa e acabou tendo atuação inconsistente.

Marcelo Benevenuto - Nota 5,5: Seguro durante a maior parte do tempo, acabou dando bobeira no lance do gol de Riascos, chegando atrasado e deixando o atacante cabecear.

Igor Rabello - Nota 8: Falhou no primeiro gol do Vasco, chegou a ser vaiado pela torcida alvinegra, mas se recuperou de forma espetacular: ainda no primeiro tempo, fez lindo lançamento para Luiz Fernando empatar. No fim do jogo, subiu mais alto do que toda a defesa vascaína e testou para o fundo das redes defendidas por Gabriel Félix, classificando o Botafogo.

Moisés - Nota 6: mostrou o vigor físico de sempre, mas acabou não sendo tão efetivo no ataque como vinha sendo recentemente. Foi sólido na fase defensiva.

Rodrigo Lindoso - Nota 5,5: Principalmente no começo do jogo, executou função importante na saída de bola, liberando os laterais e aparecendo como quase um terceiro zagueiro, como às vezes até o próprio João Paulo fazia. Acabou aparecendo pouco no jogo.

Marcelo - Nota 5: Mostrou vontade e disposição na marcação, mas nada muito além disso. Acabou levando um cartão amarelo infantil logo em sua estreia.

Marcos Vinícius - Nota 4: Pior jogador do Botafogo na partida. Ao contrário das boas atuações que teve recentemente, esteve sumido e pouco participou do ataque alvinegro.

Leo Valencia - Nota 6,5: A jogada no lance que terminou em gol de Brenner certamente serviu para "queimar a língua" de muitos que acompanham o Botafogo. Muito criticado no ano, o chileno entortou a marcação e colocou a redonda na cabeça do camisa 9, que abriu o placar. Foi bem.

Luiz Fernando - Nota 7: Boa opção pelo lado direito, tentou boas jogadas e teve algumas oportunidades, até receber passe de Rabello, dominar com estilo e ter calma para bater na saída de Gabriel Félix, empatando a partida ainda na primeira etapa. Saiu com câimbras.

Brenner - Nota 6: Esteve muito bem colocado para abrir o placar, mas produziu até pouco depois disso. Ainda assim, foi importante. Acabou testado em função mais recuada por Alberto Valentim, no fim da partida, após a entrada de Pachu.

Pachu - Sem nota: Praticamente não apareceu na partida.

Rodrigo Pimpão - Nota 6: Podendo fechar a partida, acabou desperdiçando oportunidade impressionante já nos acréscimos, mas foi importantíssimo para o Botafogo. Com a disposição e aplicação de sempre, voltou para marcar - coisa que Valencia já não fazia - e apareceu muito bem no ataque.

Ezequiel - Nota 5,5: Passou cinco minutos em campo com o Botafogo precisando marcar. Arisco, preocupou a defesa cruzmaltina, mas não criou tanto. Depois do gol de Rabello, pouco apareceu, como quase todos do ataque alvinegro.

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Sobre o autor
Gabriel Menezes
Jornalismo na UFRJ. Coordenador e setorista de Botafogo; Coordenador de Futebol Americano e Italiano