O contrato que o ex-treinador da seleção brasileira firmou com o Palestra tem duração até 2020, cerca de dois anos comandando a equipe. Pela duração proposta ao técnico, imagina-se que as expectativas do mesmo e da direção palmeirense sejam de um trabalho de longo prazo.

Felipão trará consigo dois auxiliares para compor a comissão técnica do alviverde, Paulo Turra e Carlos Pracidelli.

A experiência e o passado vitorioso de Luiz Felipe Scolari parecem ser fundamentais para o Palmeiras nesse momento crítico do ano. Após um 2017 sem títulos, a derrota para o maior rival na final do Campeonato Paulista de 2018 tirou um pouco da tranquilidade de Roger Machado para trabalhar o vestiário palmeirense. Entretanto, tal pressão já era esperada devido ao nível do elenco e os investimentos feitos. Classificar-se para o mata-mata da Libertadores não foi suficiente para justificar o mal desempenho dentro de campo no campeonato nacional.

O novo treinador então chega com a expectativa de usar todo o seu passado, quando trabalhou com jogadores de altíssimo nível, para colocar ordem na casa. Espera-se que ele tire o máximo do elenco que é considerado um dos melhores do país.

A situação atual não dará muito tempo para o técnico fazer a preparação que venha a considerar necessária. O calendário de agosto será caótico para o Palmeiras, já que disputará três competições, Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro.  Ou seja, não haverá espaço para adaptações e preparações de longo prazo. Os ajustes terão que ser feitos também dentro das partidas.

Entretanto, a  característica de Felipão em ser um bom comandante de vestiário pode ser uma grande vantagem para o Verdão que dos três torneios, dois serão de mata-mata. Como são competições de tiro curto, a mudança no ambiente palmeirense pode elevar a confiança dos jogadores e trazer de volta uma perspectiva de conquistas com uma melhoria no desempenho. Também porque a diferença do Palmeiras para o atual líder do Brasileiro, na 15º rodada, é de oito pontos. Apesar de ainda haver grande quantidade de partidas para serem disputadas, é uma diferença considerável para um torneio de pontos corridos.

No último trabalho com o alviverde, o técnico conquistou a Copa do Brasil, mas acabou sendo rebaixado para a segunda divisão no mesmo ano.

Outros números do treinador pelo Palmeiras:

Total de 407 jogos:

242 na primeira: 122 vitórias, 61 empates e 60 derrotas

165 na segunda: 70 vitórias, 50 empates e 45 derrotas

Títulos no Palmeiras:

Copa do Brasil 1998 e 2012

Copa Mercosul: 1998

Copa Libertadores da América: 1999

Torneio Rio-São Paulo: 2000

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Sobre o autor
Samuel  Soares
Estudante de jornalismo. Futebol pode ser coisa séria, sim!