Apesar do clássico terminar mais cedo dentro do campo, o Ba-Vi parece ainda longe de acabar. Depois dos posicionamentos dados pelos responsáveis das equipes, o Vitória publicou nesta segunda-feira (19) uma declaração oficial sobre as medidas que serão tomadas pelo clube diante da situação.

A direção do Leão nega ter dado qualquer tipo de orientação para que os atletas forçassem uma expulsão, para que assim, chegasse ao limite mínimo de jogadores dentro de campo e a partida fosse encerrada. Além disso, o clube também informou que os jogadores que se envolveram na confusão generalizada que se formou dentro de campo, já foram notificados e serão punidos internamente pela agremiação. No texto, o clube também lamenta a atitude do meio-campo Vinícius, do Bahia.

"O clube aproveita o ensejo para lamentar postura e atitudes do atleta Vinícius, do Esporte Clube Bahia. O jogador irresponsavelmente incitou a violência antes do clássico, por meio de ofensas nas redes sociais, e durante o jogo, com gestos obscenos na comemoração de um gol", publicou.

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Os jogadores Kanu, Denílson e Rhayner foram expulsos durante a confusão que começou após o gol de pênalti de Vinícius. Minutos depois, a bola voltou a rolar e o volante Uillian Correia e o zagueiro Bruno Bispo levaram o segundo cartão amarelo e foram expulsos, resultando assim, no fim da partida por atingir o número mínimo de atletas em campo.

Súmula divulgada e resultado decretado

Durante essa tarde também foi publicada a súmula da partida, onde o árbitro Jaílson Macedo de Freitas relatou que foi obrigado a encerrar a partida porque o Vitória ficou com menos de sete jogadores em campo, o que, pelo Regulamento Geral de Competições da CBF, dá o triunfo ao Bahia por 3 a 0.

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Sobre o autor
Flávio Mello
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