O último jogo oficial com a marca da Kia estampada na camisa do Palmeiras deve ser no dia 14, contra o Tijuana-MEX. O contrato era até a segunda partida da final do Paulistão, no dia 19 de maio. Caso o time elimine a equipe mexicana, deve enfrentar Atlético-MG ou São Paulo pelas quartas-de-final da Libertadores, sem um patrocinador master. O mesmo vale para a estreia no Brasileirão da Série B, no dia 25 de maio, em Itu, diante do Atlético-GO.

Para o departamento de marketing do clube, um novo acordo deve ser fechado em breve. O diretor Paulo Gregoraci afirmou que existem contratos que podem ser feitos até o final de 2013, até o meio de 2014 ou até o final de 2014. “Estamos trabalhando muito para buscar um novo patrocinador. A própria Kia não está descartada, temos conversas com ela também. Não podemos colocar um prazo para o anúncio”, afirmou o dirigente.

Na última terça-feira, o presidente Paulo Nobre, participou do programa Cartão Verde, na TV Cultura e disse que existem 8 empresas interessadas, duas delas em estado mais avançado.Outra possibilidade é a de acordos pontuais em jogos ou fases da Libertadores. Os rivais paulistas fizeram esse tipo de acordo no ano passado.

O presidente afirmou ainda que espera que o acordo seja fechado em breve, já que atuar com a camisa sem patrocinador significa maiores dificuldades em pagar as contas do Verdão. Que está com os salários de 2013 em dia, mas que ainda possui pendências de 2012.  “Quando resolvemos continuar com a Kia foi para mostrar que tínhamos respeito pelo nosso parceiro e também pelo nosso fornecedor de camisas (Adidas), que sofreria um grande prejuízo se houvesse alguma mudança. Queremos resolver essa questão o mais rápido possível, mas não posso estipular uma data” disse Paulo Nobre.

Em 2012, a Kia começou a patrocinar o Palmeiras e pagou por um ano, um valor de 17 milhões de reais, dando 1,4 milhões por mês. Mas com o rebaixamento, um novo acordo foi feito por 4 meses e o valor caiu para R$ 500 mil por mês. O diretor de marketing tem intensão de fechar o acordo por volta dos 20 milhões de reais por ano.

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Sobre o autor
Zuba Ortiz
Jornalista, ex-peladeiro e destro.