Há exatamente 20 anos, o São Paulo reconquistava a América ao derrotar o Universidad Católica (CHI) na final da Libertadores. Foram dois jogos: no Morumbi, 5 a 1, e, em Santiago, 2 a 0 para os chilenos. O time tinha jogadores de nome como o goleiro Zetti, o lateral Cafu (na época, meiocampista), o meia Raí e os atacantes Muller e Palhinha, que eram comandados por Telê Santana, considerado um dos grandes "mestres" do futebol.

Durante a campanha, que começou já na fase eliminatória, o Tricolor perdeu por 2 a 0 para o Newell's Old Boys (ARG), em Rosário, mas reverteu a desvantagem no Morumbi com um "sonoro" 4 a 0. Depois, nas quartas-de-final, veio o Flamenfo, do meia Júnior, do atacante Paulo Nunes e do técnico Jair Pereira. Mais uma vez, o time de Telê teve dificuldades, se classificando apenas no jogo de volta, ao vencer por 2 a 0, no Morumbi. Na ida, 1 a 1.

Na semifinal, o paraguaio Cerro Porteño (do técnico Paulo César Carpegiani) era o adversário. Um "econômico" 1 a 0 no Morumbi e o empate sem gols no Paraguai deram ao São Paulo a oportunidade do bicampeonato.

Em dois jogos, a equipe paulistana enfrentou o Universidad Católica e não teve dificuldades ao fazer 5 a 3 no placar agregado. As críticas que os jogadores recebiam por perder muitos gols durante a competição, foram desfeitas depois dos dois duelos.

Time base do São Paulo em 1993: Zetti; Vítor, Válber, Gilmar e Ronaldo Luís; Pintado, Dinho, Cafu e Raí; Palhinha e Muller. Técnico: Telê Santana.