Há seis jogos sem vencer e tendo marcado apenas um gol nesse período, despencando na tabela para o 11º lugar, o Corinthans vive um período de instabilidade que não conhecia há tempos. A torcida tem buscado respostas para o mau desempenho em críticas ao elenco e especialmente ao técnico Tite.
No entanto, os jogadores estão fechados com o treinador. Pelo menos é o que diz o goleiro Cássio, herói do empate contra o líder Cruzeiro no último domingo.
'Ele está normal, é nosso comandante e nós o respeitamos muito. Ele me ajudou muito quando cheguei e nós vamos até o fim juntos, até a morte', declarou o arqueiro.
Cássio ainda falou do futuro do Corinthians na competição, admitindo que o hexacampeonato ficou muito distante, e deixando claro que a vaga para a Libertadores é o objetivo. Seja pelo Brasileiro, seja pela Copa do Brasil, onde o Timão enfrenta o Grêmio nas quartas-de-final.
'O pensamento é de chegar ao G-4 e, depois, vamos ver (se é possível) o título. Vamos jogar a Copa do Brasil com concentração e foco, porque teremos uma partida importantíssima em casa e ajuda muito passar sem sofrer gols. Se não conseguirmos uma vaga na Libertadores, vai ser uma decepção para nosso time', afirmou.
Depois de ter ficado mais de 30 anos disputando esporadicamente a competição continental, o Corinthians começou a disputar seguidamente o torneio a partir dos anos 2000, culminando nas quatro participações consecutivas a partir de 2010. O resultado da frequência foi o título inédito, na edição de 2012, quando derrotou o Boca Juniors na final.