O atacante Juan Manuel Olivera chegou ao Náutico a peso de ouro. Tinha um dos salários mais altos do elenco o qual disputou a Série A de 2013. Com passagens pelo futebol uruguaio (onde ganhou status de ídolo no Peñarol), argentino, chileno, mexicano e asiático, o avançado de 32 anos passava por uma experiência inédita ao ingressar no futebol brasileiro.

Olivera é um atacante de área, que espera a bola chegar até ele para mandá-la ao fundo das redes, e foi prejudicado pela falta de um meia de qualidade no time titular do Timbu. Por isso, marcou apenas três gols com a camisa alvirrubra: dois pela Série A e um pela Copa Sul-Americana. O tento na competição internacional lhe rendeu um lugar no Prêmio Puskas 2013, premiação do gol mais bonito do ano que tem o aval da FIFA.

Com atuações abaixo do esperado, o uruguaio foi dispensado do Náutico, mas não de uma forma tão amigável. A gestão de Paulo Wanderley proibiu Olivera e o venezuelano Ángelo Peña de treinarem no clube, fato o qual causou muita polêmica e fez o jogador alfinetar a diretoria, afirmando que o problema da instituição não eram os atletas e havia muita política no meio.

Nesta quarta-feira (22), o atacante se reuniu com o presidente Gláuber Vasconcelos. Jogador e mandatário chegaram a uma rescisão amigável e Olivera não tem mais vínculo com o Clube Náutico Capibaribe. Agora, está livre para assinar com outro clube. Especula-se que o próximo destino seja o argentino Estudiantes de La Plata.