Um dia após a venda do zagueiro Henrique, o Palmeiras pode sofrer mais uma baixa no elenco. O nome da vez pode ser o do volante Wesley. A empresa Angeloni & Cia, comandanda pelo atual presidente do Criciúma, Antenor Angeloni,  fiadora na negociação entre o alviverde e o Werder Bremen (ALE) acionou o clube paulista na justiça exigindo o pagamento de uma dívida. Esse fato pode levar o presidente Paulo Nobre, irritado com a atitude da empresa, a vender o jogador para conseguir reembolsar os cofres do investidor.

Em 2012, o negócio foi fechado pelas partes em um acordo de três parcelas anuais de R$ 5 milhões, a Angeloni deu ao Palmeiras uma carta de crédito para que a equipe pudesse finalizar a contratação. O clube porém, não honrou seus compromissos e a empresa teve de arcar com os custos do jogador, causando a revolta dos investidores, que movem um processo na 9ª Vara Cível de São Paulo. A ação judicial já causou o bloqueio da primeira parcela de cotas de TV pagas pela Rede Globo. O valor será repassado a Angeloni no primeiro dia útil de fevereiro, a próxima segunda-feira. 

Com o orçamento baixo, o time corre contra o tempo para pagar a carta de crédito de R$ 15 milhões. Com um valor considerado alto para o futebol brasileiro, o volante tem até a próxima sexta-feira (31) para conseguir um clube antes do fechamento da janela européia. Caso o Verdão opte por não negociar Wesley, o clube deve usar o dinheiro recebido na venda de Henrique ao Napoli para cobrir parte da dívida, o que limitaria ainda mais os gastos alviverdes.