Depois de quase quatro anos jogando pelo Palmeiras, Márcio Araújo permanece sem atuar desde que não teve seu contrato renovado com a diretoria do Verdão.  Entretanto, o jogador não se arrepende em não ter dado continuidade em seu vínculo com o clube paulista, mesmo não tendo acertado com nenhum outro clube até o momento.

"A questão para não permanecer no Palmeiras não foi nem o lado financeiro, pois a diretoria ofereceu um salário maior do que eu estava recebendo. Foi uma opção feita, então não me arrependo", afirmou o volante.

Quando o Palmeiras ainda tentava garantir que Márcio Araújo permanecesse no clube, o procurador do atleta, Cláudio Guadagno, atestou que não havia chegado a um acordo financeiro com a diretoria alviverde. O presidente Paulo Nobre procura diminuir gastos no clube desde o início de sua gestão, em janeiro de 2013, tanto que estabeleceu a política de contratos por produtividade aos jogadores, assim como ofereceu para Márcio Araújo.

O ex-volante alviverde já teve passagens pelo Mogi Mirim, Corinthians-AL, Atlético-MG, Guarani e Kashiwa Reysol-JAP e se firmou entre os titulares da equipe em todo o período em que atuou pelo Palmeiras. Grandes técnicos como Felipão, atual técnico da seleção brasileira, e Muricy Ramalho, técnico do São Paulo, sempre mostraram confiança no atleta, assim como Gilson Kleina, que pediu aos dirigentes para que ele permanecesse no clube.

Com a marca de 252 jogos e sete gols, Márcio Araújo conquistou pelo Palmeiras os títulos da Copa o Brasil de 2012 e do Campeonato Brasileiro da Série B de 2013. Apesar de contar com a grande reputação entre os técnicos entre 2010 e 2013, o volante não tinha o total apoio da torcida palmeirense, que combinavam elogios, críticas entre outras coisas sobre ele.

Depois da saída do volante, Gilson Kleina optou por substituí-lo por Marcelo Oliveira, que agora exerce a função de primeiro volante no elenco. Além dele, o técnico do Verdão ainda conta com Eguren, França, Wendel e Josimar como alternativas para o setor.