Às 17h deste domingo (9), a Chapecoense realizou sua melhor partida do ano, contra o Metropolitano, e conseguiu sair com a vitória. O Furacão do Oeste começou pressionado, mas conseguiu manter a calma e conquistar o resultado, importantíssimo para as aspirações de conseguir se classificar para a fase seguinte do Campeonato Catarinense

A Chapecoense está em situação delicada, e saiu para o intervalo sob vaias dos torcedores. A equipe, que neste ano disputará a primeira divisão do Brasileirão, começa a ser questionada pela torcida. Na na próxima rodada, visita o Criciúma, seu rival na Série A, no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. 

O Metropolitano vive dias de paz graças a excelente campanha no Catarinense 2014, e lidou com a primeira variação técnica da temporada, já que sem contar com cinco titulares, o técnico Abel Ribeiro preferiu alterar o sistema tático para buscar a manutenção da vitória. No próximo domingo, a equipe blumenauense participa de clássico do Vale do itajaí contra o Brusque, no Estádio do SESI, às 16h. 

Equilíbrio define a primeira etapa do confronto
 
A primeira oportunidade veio com os visitantes. Aos 20 segundos de jogo, Negreiros chutou de fora da área, mas o goleiro Nivaldo afastou para escanteio. Logo após o susto inicial, a Chapecoense tomou a responsabilidade de agredir os visitantes, e com troca de passes rápidos na entrada da área, conseguiu levar perigo nos dez minutos iniciais, quando pressionou o Verdão de Blumeau. A melhor chance veio em cobrança de escanteio de Nenén, quando Wanderson desviou para o gol e viu a bola ser afastada pela defesa.

A Chapecoense encontrou um Metropolitano fechado em seu campo de defesa, apostando na velocidade de seus alas para ameaçar no contra-ataque. As chances aconteceram, mas os erros de passe do time de Blumenau impediram qualquer sucesso ofensivo. Negreiros e Maurinho, desentrosados, desperdiçaram boas oportunidades e começaram a se entender apenas aos 35 minutos.

Aos poucos, o Metrô foi se sentindo à vontade e teve mais liberdade para atacar, e após os 20 minutos, ameaçava a Chape. Além dos dois atacantes, Everton Cezar foi o principal destaque ofensivo da equipe. Após lançamento, deixou Maurinho na cara do goleiro Nivaldo, mas o atacante desperdiçou boa oportunidade, e o goleiro do Furacão realizou outra grande defesa. 

A torcida do time da casa começou a fazer barulho, e os atletas reagiram. A Chapecoense voltou a pressionar e conseguiu levar perigo principalmente com a jogada aérea, equilibrando a partida e forçando os zagueiros a afastarem a bola com chutões para o campo de ataque. Nos momentos de pressão, e o Verdão de Blumenau voltou à estratégia inicial de avançar no contra-ataque, mas ninguém conseguiu abrir o marcador.

Chapecoense se organiza, pressiona e supera o Metrô

 

No início da segunda etapa, a primeira oportunidade foi novamente do Metropolitano, mas a equipe da casa voltou melhor. O Verdão do Oeste avançou com passes rápidos e complicou a defesa adversária, que não conseguia sair jogando com qualidade. Após corte da zaga, a bola sobrou para Thiago Luis, que não acertou a meta. Aos 10 minutos, Bergson protagoniza nova jogada de ataque, animando aa torcida se animou, que trocou as vaias por palavras de apoio à equipe.

Nos momentos de pressão, o Metropolitano se fechou em seu campo de defesa e saiu apenas em oportunidades de contra-ataque. Negreiros recebeu a bola na área e quase marcou de letra, mas Nivaldo novamente superou o atacante e realizou uma defesa espetacular.

O jogo se acalmou e as duas equipes não conseguiam trabalhar a bola com calma, mas a Chapecoense voltou a se encontrar no jogo. A equipe da casa pressionou, chegando ao ataque por meio de Nenén, Willian Arão e Bergson, mas apenas aos 30 minutos da segunda etapa viu uma oportunidade clara. Após passe de Thiago Luis, Bergson chegou de trás e bateu para o gol, abrindo o marcador e acalmando os ânimos de sua equipe.

Os visitantes mudaram o esquema tático, buscando o gol de empate e acabou abrindo espaços em sua defesa. Aos 43 minutos, Thiago Luis recebeu, cara a cara com João Paulo, mas não conseguiu marcar graças à grande defesa do goleiro do Metropolitano. No lance seguinte, Papa não pôde evitar: dois a zero, com gol de Régis.

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