Em entrevista ao programa “O Negócio é Esporte” da Bradesco Esportes FM, no último dia dez, o diretor executivo de gestão de mercado e estratégia da Allianz Seguros, Felipe Gomes, afirmou que o impasse entre WTorre e Palmeiras referente à comercialização de cadeiras, não impedirá a inauguração do Allianz Parque.

A preocupação com o atraso da inauguração surgiu porque ambos os lados não chegaram a um acordo e a questão foi levada para a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas.

A estimativa é que o impasse possa demorar até dois anos para ser solucionado, levando-se em consideração o prazo máximo para a resolução da questão. O novo processo pode demorar ainda um mês para ser iniciado.

Segundo Gomes: “O impasse não impacta em nada a abertura da arena, nem muito menos o bom andamento e o funcionamento dela. É uma discussão, por exemplo, sobre cadeiras cativas, qual o volume que efetivamente vai ser definido para cadeiras cativas e o modelo de negócio”.

O diretor executivo ainda ressaltou que não haverá nenhum problema porque os fãs poderão comprar ingressos para jogos ou shows de forma avulsa. A cadeira cativa é para clientes que desejem ter anualmente esse espaço.

Portanto, “Definindo ou não definindo este novo modelo de cadeira cativa, a arena vai abrir com um grande show, com uma grande partida de futebol do Palmeiras.”

Além disso, a general manager que trabalhará pela AEG – empresa que fará a gestão da arena – comandando o Allianz Parque, virá do atual campeão do Super Bowl, Seattle Seahawks.

Sem uma previsão definitiva para a entrega da arena, o custo total da reforma do estádio é de aproximadamente R$ 630 milhões. A capacidade total do Allianz Parque deve aproximar-se dos 43,700mil lugares.