Flamengo e Vasco enfim vão voltar a uma decisão. Nos próximos dois domingos, as equipes lutarão pelo título do Campeonato Carioca. O primeiro confronto será neste domingo (6), no Maracanã, às 16h. No outro domingo (13), as equipes voltam a se enfrentar pela grande final, na segunda partida, no mesmo horário e local. O encontro na final estadual não acontecia desde 2004, quando os rubro-negros faturaram a taça, ganhando os dois jogos da final.

Em partidas em que os arquirrivais se enfrentaram e acabaram decidindo o campeão, sem contar com torneios de menor expressão, foram 17 decisões, com vantagem do time da Gávea: são 12 conquistas (estaduais de 1944, 1974, 1978, 1981, 1986, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004, 2011 e a Copa do Brasil de 2006) contra cinco dos vascaínos (1958, 1977, 1982, 1987 e 1988, todos do Carioca).

O confronto de 2006 foi o único fora do âmbito estadual, pela final da Copa do Brasil. Em 1992, apesar de o último jogo do segundo turno do estadual ter sido contra o Flamengo (1 a 1) e os rubro-negros terem sido vice-campeões, os Cruzmaltinos já haviam assegurado o título duas rodadas antes.

O Clube de Regatas do Flamengo e Club de Regatas Vasco da Gama protagonizam o famoso Clássico dos Milhões. É um dos clássicos que envolve o maior número de torcedores no Brasil e uma das mais destacadas rivalidades no futebol brasileiro. Teve início ainda na década de 1910 nas competições de Remo, mas com a ascensão à primeira divisão do time de futebol do Vasco na década de 1920, o duelo passou a ser mais forte nessa modalidade desportiva.

Curiosidades do confronto

Antes mesmo que os dois times de futebol mais populares do Rio de Janeiro existissem, seus atletas já se atracavam em brigas homéricas após as competições de remo - Flamengo e Vasco, afinal, eram clubes de regatas. Mas em 1927, o Jornal do Brasil decidiu colocar a disputa à prova numa eleição popular. A Taça Salutaris seria entregue ao "time mais querido do Brasil". Venceria quem levasse mais cupons da água mineral Salutaris, indicando o nome do seu time. Os comerciantes portugueses, vascaínos, tinham tudo para vencer. Mas os flamenguistas se mobilizaram, adotaram sotaques lusitanos e lotaram as padarias do Rio com escudos do Vasco na lapela. Quando chegaram à sede do jornal, jogaram os votos falsos nas privadas do prédio e entregaram apenas os do time Rubro-Negro. Um engenhoso golpe eleitoral.

Os maiores goleadores do confronto são Roberto Dinamite, do Vasco, com 27 gols, e Zico, do Flamengo, com 19 tentos. O chamado Clássico dos Milhões possui diversas partidas memoráveis ao longo da história. Em 1949, o Flamengo tentou estragar a festa de aniversário do Vasco, mas o Expresso da Vitória obteve uma de suas mais belas vitórias. Já em 2001, o Flamengo foi tricampeão no apagar das luzes, com um antológico gol de falta do sérvio Dejan Petkovic.

O primeiro jogo entre os dois times no futebol aconteceu no dia 29 de abril de 1923, pelo Campeonato Carioca. O resultado do confronto, que aconteceu no Estádio da Rua Paysandu, foi 3 a 1 para o Cruzmaltino. Os tentos foram marcados por Junqueira, de pênalti, para o Flamengo; Cecy (2) e Negrito, para o Vasco.

O último confronto foi no dia 16 de fevereiro deste ano, pela oitava rodada do Campeonato Carioca, quando o Flamengo derrotou o Vasco por 2 a 1. Com Rafael Nadal dando o primeiro pontapé do jogo e depois assistindo à partida no camarote, o que mais marcou foi o erro do assistente Rodrigo Castanheira. Um dos gols do Cruzmaltino, em uma cobrança de falta de Douglas, foi anulado, já que o juiz não viu a bola entrar 33 cm. Em um lance parecido, Elano cobrou falta e marcou para o Flamengo. Os outros gols do jogo foram de Fellipe Bastos, para o Vasco e Gabriel, que aos 44 minutos marcou, garantindo a vitória do Rubro-Negro.

(Foto: André Durão)

Finais em que o Rubro-Negro levou vantagem

3 de dezembro de 1978 - Flamengo 1 x 0 Vasco

Em 1978, há quase 30 anos, em uma partida que é lembrada até hoje pelos Rubro-Negros, pois foi ali que nasceu a "Geração de Ouro" do Clube, que conquistou os maiores títulos de sua história: a Taça Libertadores da América e o Campeonato Mundial Interclubes, além de quatro Campeonatos Brasileiros. Reza a lenda, que no vestiário do Maracanã, naquele dia, foi feito um pacto entre os jogadores do Fla.

Comandado por Zico, o Fla enfrentava o arquirrival Vasco, no último jogo do Campeonato Carioca do ano de 1978. Era, na verdade, o último jogo do segundo turno do torneio. Mas, como o time da Gávea havia vencido o primeiro turno, a Taça Guanabara, se vencesse o rival neste jogo seria campeão do segundo turno e sairia com o título estadual do Maracanã. Foi o que aconteceu.

Os vascaínos precisavam apenas de um empate, para conquistar o returno e adiar a decisão do Campeonato Carioca para a outra semana, contra o mesmo Flamengo. Em um jogo muito disputado, quem assustou mais foi o Flamengo. Zico, logo no início da partida, fez bela jogada e arriscou de fora da área, mas perdeu a chance. O time de vermelho e preto seguia muito melhor no jogo, e, necessitando da vitória, partia para cima da equipe de São Januário, que, por sua vez, jogou o tempo inteiro na retranca, assustando apenas nos contra-ataques.

No segundo tempo, de novo ele, Zico, tabelou com Cláudio Adão, entrou na área, e bateu colocado, mas o goleiro vascaíno Leão fez a defesa. Depois, aos 30 minutos da segunda etapa, de novo o Galinho, driblou zagueiro Cruzmaltino e bateu da entrada da área. Leão defendeu mais uma vez, e no rebote, Adílio desperdiçou. O gol Rubro-Negro temia em não sair, mas a equipe não desistia.

(Foto: Reprodução/Sportv)

Ninguém, nem a torcida do Fla, reparou quando Rondinelli, conhecido como Deus da Raça, deixou o seu posto de sentinela na zaga e caminhou em direção a área do Vasco. Eram 41 minutos do segundo tempo e Zico ia bater o escanteio. O Galinho levantou a bola na área e o Deus da Raça penetrou, subiu mais que os zagueiros vascaínos e cabeceou violentamente para a meta de Leão. Um gol impressionante, inesquecível e decisivo: Flamengo 1 a 0 Vasco. Ainda faltavam quatro minutos de jogo, mas os cruzmaltinos não tiveram forças para reagir.

Ingresso da partida (Foto: Fernando Vieira)

19 de junho de 1999 - Flamengo 1 x 0 Vasco

Diferente dos dois anos seguintes, em 1999 a disputa pelo título estava totalmente aberta após o 1 a 1 no primeiro jogo, no Maracanã. Mas o favoritismo era do Vasco, que teve o retorno de Edmundo da Itália durante a Taça Rio e era considerado o time mais forte. Desta vez, Romário estava do lado Rubro-Negro, só que machucado deixou o campo logo no início. Com os filhos do Baixinho e de Donizete na arquibancada, quem brilhou foi Rodrigo Mendes. Não foi uma cobrança à la Petkovic, mas ele também acertou o chute, venceu Carlos Germano e garantiu o troféu ao Fla.

Na primeira partida da final, o Vasco tinha amplo domínio do jogo, vencia por 1 a 0, novamente com um gol de Edmundo. A fatura parecia liquidada. Até que Fábio Baiano, de cabeça, empatou o jogo a pouco menos de dez minutos do fim e deu novo ânimo ao time Rubro-Negro para a finalíssima.

No segundo jogo, o Vasco começou melhor, mas a partida estava mais equilibrada do que nos dois confrontos anteriores (incluindo a final do segundo turno). Logo nos primeiros minutos de jogo, Romário sentiu uma contratura muscular e foi substituído por Caio. A missão parecia estar cada vez mais difícil. Porém, o empate sem gols no primeiro tempo acendeu ainda mais a chama Rubro-Negra. Na volta para o segundo tempo, os jogadores se abraçaram no meio da intermediária, antes do apito do juiz. Empolgada com o gesto do time, a torcida se uniu à corrente e, daí para frente, não parou mais de gritar e cantar. O caldeirão alquímico da magia do Flamengo começava a funcionar.

(Foto: André Durão)

Aos trinta minutos do segundo tempo, Caio foi derrubado na intermediária. No minuto seguinte, Rodrigo Mendes cobrou a falta, a bola desviou no cabeça de área vascaíno Nasa, e rolou, caprichosamente, para o canto direito, matando o goleiro Carlos Germano e deixando-o sem ação. O improvável se materializou, o Mengão bateu o Vasco, time campeão da Copa Libertadores da América de 1998, e sagrou-se campeão carioca.

18 de abril de 2004 - Flamengo 3 x 1 Vasco

Flamengo e Vasco se enfrentaram em um Maracanã lotado - e de maioria flamenguisa - para decidir a competição. O Fla vinha com a vantagem de 2 a 1 da primeira partida. Vantagem esta que foi por água abaixo logo com um minuto de jogo. Valdir Bigode fez 1 a 0, de cabeça, para o delírio do vascaínos, que começaram a provocar os Rubro-Negros, já que esta vitória lhes daria o título.

Durante o primeiro tempo, o jogo foi morno. O gol modificou a disposição vascaína, que passou a priorizar a marcação (em seu próprio campo). Nervoso, o Flamengo se desfazia das bolas e tentava, em cruzamentos, chegar ao gol de Fábio. Com o passar do tempo, o jogo foi ficando ainda mais nervoso e começou a ter faltas violentas. O árbitro Edílson Soares da Silva teve dificuldades para controlar os ânimos. Com Felipe muito marcado e apagado, os flamenguistas tiveram dificuldades para construir jogadas que pudessem levar ao empate. Ao Vasco, como só a destruição bastava, a situação estava ideal.

Na segunda etapa, no entanto, o Flamengo saiu do sufoco. Logo aos quatro minutos, Róbson recebeu a bola na entrada da área e lançou para Jean, que chutou forte de pé direito para o fundo do gol. Empate que daria o título ao Rubro-Negro, e que cumpria a promessa de Jean ao goleiro Júlio César, de marcar um gol.

A expulsão de Coutinho complicou de vez as coisas para o Vasco. O volante foi expulso após falta dura no habilidoso Felipe. Mais presente no ataque, o Flamengo fez valer sua vantagem numérica e também a vantagem obtida no primeiro jogo. Aos 28 minutos, num contragolpe, Felipe chutou errado e Zinho ajeitou para Jean, de novo ele, bater, decretando a virada.

(Foto: Ivo Gonzalez/Arquivo O Globo)

Quatro minutos depois, novamente Jean. O atacante foi lançado em profundidade, driblou o goleiro vascaíno Fábio, e definiu o placar. Três para o Fla, um para o Vasco. Jean levantou poeira, o Flamengo foi mais uma vez campeão carioca, e os rivais vascaínos, de novo, vice-campeões, para delírio da torcida Rubro-Negra, que lotou o Maracanã, com mais de 80 mil pagantes.

Finais em que o Cruzmaltino levou vantagem

5 de dezembro de 1982 - Vasco 1 x 0 Flamengo

No dia 5 de dezembro de 1982, o Vasco venceu o Flamengo no Maracanã por 1 a 0, na sensacional decisão do Campeonato Carioca. Com esse triunfo, a equipe Cruzmaltina espantou uma seqüência de quatro anos amargando a segunda colocação, enterrando o sonho do bicampeonato Rubro-Negro e acabando de vez com a banca do rival que se achava insuperável na Cidade Maravilhosa.

(Foto: Jorge Marinho/Arquivo O Globo)

O primeiro lance de perigo foi do time vermelho e preto: Adílio perde uma ótima chance, chutando rente à trave. O jogo segue tenso e Zico entra livre na área, mas Pedrinho consegue bloquear a investida. O Vasco finalmente responde duas vezes com Roberto. Na primeira, ele reclama de pênalti não marcado; na segunda, cobra com força e categoria uma falta que o goleiro Raul espalma para escanteio. O time vascaíno se anima, e em belo passe de Dudu, Jérson quase abre o placar ao tentar encobrir o goleiro, que consegue defender. O último lance de perigo sai dos pés de Tita, mas a bola raspa o poste direito.

No início da segunda etapa, Ernâni chuta e Raul põe a escanteio. Na cobrança pela canhota, Pedrinho Gaúcho bate fechado e Marquinho, que substituíra Dudu no intervalo, roça de cabeça para o fundo do gol. Na súmula o árbitro considerou gol olímpico. Poucos minutos depois, Dinamite quase aumenta cobrando falta no travessão. O Flamengo tenta se reequilibrar no jogo, mas Zico perde grande chance chutando em cima de “São Acácio”. No contra-ataque, o Clube da Colina manda mais uma na trave com Marquinho. O dia não era mesmo do Rubro-negro: o Galinho perde outra boa oportunidade sozinho na cara do gol.

Aos vinte e seis, Roberto avança livre e é derrubado na entrada da área. Júnior reclama, xinga o árbitro e é expulso. Na cobrança, Dinamite quase marca. O time da Gávea mesmo com um a menos tenta o empate, mas é o Vasco que se torna mais perigoso ainda nos contra-ataques. Fim de jogo e a galera vascaína explode de alegria nas arquibancadas do maior do mundo. Uma vitória memorável sobre um adversário de alta qualidade que se via superado por uma equipe modesta, mas que soube se engrandecer na hora decisiva.

9 de agosto de 1987 - Vasco 1 x 0 Flamengo

Domingo, 9 de agosto de 1987. Foi a última decisão com Roberto Dinamite de um lado e Zico do outro, ídolos maiores dos clubes. No banco, uma troca de técnicos da finalíssima do ano anterior: Sebastião Lazaroni, no Vasco, e Antônio Lopes, no Flamengo. E Lazaroni voltou a levar a melhor, graças ao gol de Tita, agora Cruzmaltino, aos 42 minutos do primeiro tempo, diante de 114.628 pagantes. Na realidade, um título mais do que merecido, dado que o Vasco fez campanha muito superior à do Flamengo.

O primeiro tempo da decisão vinha sendo bastante truncado, com poucas emoções. A rigor, uma chance perdida para cada time. Aos 14 minutos, Paulo Roberto cobrou uma falta para a área e Roberto, livre, cabeceou para fora, com grande perigo. Seis minutos depois, Zico cobrou uma falta quase sem ângulo do lado esquerdo e a bola resvalou na trave antes de sair pela linha de fundo. Aos 30, houve um princípio de confusão depois de uma entrada desleal de Jorginho em Luís Carlos. Houve empurrões, ameaças de agressão, mas nenhum cartão amarelo por parte do indeciso árbitro Pedro Carlos Bregalda.

Quando todos imaginavam ser o 0 a 0 o resultado mais indicado para o primeiro tempo, aconteceu a grande emoção, aos 41 minutos. O zagueiro Rubro-Negro Leandro, cantado em verso e prosa por seus admiradores pelos seus passes e controle de bola, se enrolou ao tentar sair jogando no lado direito, perto da linha divisória. Romário se antecipou a Jorginho e Andrade, interceptou o passe mal feito e rapidamente tocou para Luís Carlos. Este, pela esquerda, viu Roberto livre na área e cruzou pelo alto, com precisão. Roberto matou no peito com a classe dos verdadeiros craques consumados, girou, viu Tita chegando da ponta direita em diagonal e rolou na medida. Na corrida, ele bateu forte e marcou o gol do título. Tita levantou a camisa, cobriu o rosto e saiu correndo, perseguido por todos os companheiros, em direção ao túnel. Ali, ele abraçou o técnico Lazaroni, que havia assumido a direção da equipe faltando poucos jogos para a final, em substituição a Joel Santana, que aceitara proposta da Arábia.

(Foto: Anibal Philot/Arquivo O Globo)

No segundo tempo, o Vasco se plantou bem, e o Flamengo ainda por cima perdeu Zico, que sofreu uma entrada de Geovani e contundiu-se no tornozelo. Romário perdeu um gol feito e Acácio fez duas grandes defesas. A torcida vascaína já fazia uma grande festa quando tomou um grande susto aos 44 minutos. Na pequena área, Bebeto girou e chutou colocado, mas Acácio salvou, numa defesa sensacional, e segurou o título. Uma conquista com sobra de méritos.

22 de junho de 1988 - Vasco 1 x 0 Flamengo

A vantagem acumulada ao longo do campeonato dava ao Vasco o luxo de jogar pelo regulamento a segunda partida da decisão, na quarta-feira, dia 22 de junho, explorando o desespero do Flamengo. Os planos foram prejudicados pela contusão de Vivinho nos minutos iniciais do jogo. Geovani também sentia uma contusão e Romário, vindo de contusão, não estava em plenas condições físicas. O Flamengo, com Aldair na defesa no lugar de Leandro, barrado pelo técnico Carlinhos, mostrava espírito de luta mas também bastante nervosismo. Com paciência, o Vasco manteve o plano inicial. A defesa atuava com firmeza e Acácio não chegou a fazer nenhuma defesa. No segundo tempo, o nervosismo do Flamengo aumentava e o time estava cada vez mais desordenado em campo, enquanto que o Vasco contra-atacava com perigo.

O jogo se encaminhava para o seu final, com a torcida vascaína presente já comemorando o título, quando aconteceu o lance que iria se eternizar como a marca do bicampeonato, aos 44 minutos do segundo tempo. Cocada, que havia entrado no lugar de Vivinho, avancou com muita personalidade e perfeito domínio de bola. Quando Edinho apareceu para lhe dar combate, perto da risca da grande área, Cocada fingiu que sairia pela direita. Edinho acompanhou a ginga do seu corpo e ele então cortou para dentro e encheu o pé esquerdo. Pegou na veia. A bola entrou como um foguete, pelo alto. Um golaço, que selava a sorte do campeonato e coroava a melhor campanha do Vasco.

(Foto: Otávio Magalhães/Arquivo O Globo)

Cocada corria alucinado rodando a camisa na mão, em comemoração tão eufórica, que acabou sendo expulso. Na saída de bola, houve confusão. Romário, que vinha aturando as provocações de Renato Gaúcho o jogo inteiro, aproveitou para retribuir. Renato tentou agredí-lo, o atacante vascaíno revidou e foi atingido por Alcindo. O campo foi invadido de todos os lados, e o goleiro reserva do Vasco, Paulo César, acertou o covarde atacante do Flamengo na altura do estômago. Romário, Renato e Alcindo foram expulsos. Mas nada disso era importante para a torcida do Flamengo, que deixava o Maracanã desolada, nem para a multidão vascaína, que comemorava em delírio o bicampeonato.

DB

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