No ano do seu centenário, o Santa Cruz estreou na primeira competição nacional da temporada, a Copa do Brasil. O debute no torneio aconteceu diante do Lagarto, em Sergipe. Com um time repleto de reservas, os pernambucanos foram melhor no jogo e triunfaram por 1 a 0.

Suficiente. Este é o melhor advérbio para resumir a vitória dos comandados de Vica, que usou um time bastante diferente do costume e saiu satisfeito com a atuação da equipe. 

O resultado força um segundo confronto, que acontece apenas no dia 30 de abril. Para se classificar, o Santa Cruz precisará apenas de um empate no Arruda. Um resultado idêntico ao da partida de ida leva a decisão para os pênaltis e quem vencer se mantém vivo na competição que dá vaga na Copa Libertadores da América.

Alternativo, porém eficiente

Apesar de muita descrença na partida, por se tratar de um jogo válido pela primeira fase, os atletas não pensavam assim. Principalmente os do Santa, que estavam tendo uma oportunidade muito preciosa de mostrar o seu potencial e precisavam de eficiência para agradar o comandante. Eles partiram para cima de maneira aguerrida, mas sem esquecer de suas funções obrigatórias.

Por outro lado, quem levou o protagonismo foram os jogadores já conhecidos pela torcida coral. Panda acertou cruzamento para Carlos Alberto, que teve muita frieza e empurrou para as redes, inaugurando a contagem no Estádio Presidente Médici. A vantagem mostrou que os corais não estavam para brincadeira. E eles precisariam de bastante atenção, porque o Verdão também se alçou ao ataque.

Ninguém queria - nem nunca quer -, perder.  Além de ser a estreia de ambas nas equipes na competição. Mas faltava precisão nos passes e um pouco mais de qualidade nos arremates em gol. Estes fatores levaram o primeiro tempo a ser em ritmo tíbio e desacelerado.

Lagarto se segura e leva a decisão para o jogo da volta

No segundo tempo se esperava um pouco mais de emoção e imposição ofensiva de ambos os lados. Eis que o time da casa passou a levar perigo. Jucimar teve a chance do empate, mas não aproveitou. Enquanto isso, os considerados reservas do adversário vinham dando conta do recado, sem comprometer e até se superando.

Ambos os treinadores mexeram na equipe, na tentativa de dispersar mais os jogadores em campo. Pingo e Reniel deram um belo gás pelo lado tricolor e fizeram do jogo mais veloz.

Porém, os erros não pararam de acontecer. Travando o jogo a quase todo instante. Parecia suficiente. O time pernambucano ainda tentou ampliar e anular o jogo da volta, mas o goleiro Santos garantiu o ingresso do Periquito à Recife, que agora tem direito até de sonhar com uma classificação à segunda fase. 

DB

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Sobre o autor
Felipe  Holanda
Jornalista em formação. Apaixonado por esportes e hinos de futebol. Editor do futebol pernambucano e nordestino na VAVEL Brasil