Na reta final de uma competição, a palavra superação sempre aparece como uma das mais faladas na hora de entrar em campo. Superação é a palavra para o argentino Pablo Guiñazu, capitão do Vasco na final do Campeonato Carioca no domingo (13), contra o Flamengo, no Maracanã.

"Se o professor me escolher, eu vou para a guerra com os meus companheiros. É clássico, é final, e eu vou entrar em campo e deixar minha alma e minha vida, pois meus companheiros merecem", afirmou o volante. Perguntado se sente dores, a resposta foi bem clara: "Dores musculares, amigo. Da cabeça ao calcanhar".

Sobre ser o capitão do time, Guiñazu vê a situação como normal, e garante que quem vai erguer a taça, caso o time saia de campo com uma vitória, é todo o grupo vascaíno.

"Não vejo como pressão (ser capitão). Usar a faixa de capitão é uma grande responsabilidade, mas quem levanta a taça é o grupo. Se Deus quiser, todo o grupo é que vai levantar a taça", garantiu o volante. 

Sobre a polêmica escalação de Marcelo de Lima Henrique como o árbitro da final, o jogador não entrou em polêmicas e adotou o discurso de que futebol é jogado dentro de campo. 

"A gente precisa estar atento aos aspectos dentro do campo e confiar no juíz, pois também somos humanos e podemos errar ou acertar. Temos apenas que jogar nosso futebol para chegarmos a vitória e conquistar esse título", concluiu. 

                                                                                                                                                                                                                                         CR