Venceu, mas não convenceu. Assim foi o Náutico na noite desta terça-feira (15), contra o Sampaio Corrêa, na Arena Pernambuco, em partida que marcou a volta da Série B do Campeonato Brasileiro após a parada para a Copa do Mundo. Criticado pela torcida, o técnico Sidney Moraes reconheceu o mau desempenho, principalmente, no segundo tempo. De acordo com o treinador, o fato do adversário se conhecer há um bom tempo deixou o duelo mais complicado. 

“Tínhamos a consciência de que seria um adversário difícil. O Sampaio tem um time que vem jogando há um bom tempo junto. Nossa equipe foi melhor durante o primeiro tempo, quando criamos, chutamos e chegamos ao gol. Mas, na segunda etapa, pecamos um pouco e, infelizmente, não estávamos conseguindo trocar passes e, além disso, estávamos dando a possibilidade do contra-ataque para eles”, analisou o treinador alvirrubro. 

Uma das críticas da torcida alvirrubra durante a partida foi porque o técnico Sidney Moraes não colocou o atacante Marinho durante a partida e, principalmente, quando o atacante Leleu deixou a equipe para a entrada do lateral-direito Neilson. Segundo Sidney, um dos motivos para o atacante não ter entrado foi por estar voltando de lesão após um longo tempo. 

“A gente tinha a intenção de utilizar Marinho. Ele entraria na última substituição no lugar de Vinícius, que pediu para sair após sentir uma pancada no tornozelo. Porém, não foi possível. Neilson é, também, um jogador de velocidade e tem uma recomposição melhor. Ele entrou para fechar o corredor, pois os volantes do Sampaio estavam jogando com facilidade. Além disso, Marinho faz cerca de 40 dias que não joga, então, é preciso ter um pouco mais de cuidado”, explicou. 

A pressão do Sampaio Corrêa no segundo tempo fez o torcedor perder um pouco a paciência com o treinador Sidney Moraes, que foi vaiado em alguns momentos. Para Sidney, isso aconteceu porque o adversário partiu para cima a todo custo e, também, por conta de ter que fazer três modificações por desgaste físico e lesão. 

“O Sampaio abdicou do seu plano tático no segundo para buscar o placar a todo custo. Eles partiram para o tudo ou nada e por isso sofremos uma pressão. Vale ressaltar também que tivemos a infelicidade de ter que fazer substituições por conta de lesão ou desgaste. Paulinho saiu com cãibras, Leleu pediu para sair e Paulinho deixou o jogo lesionado”, comentou.