Neste domingo (07), os ameaçados Bahia e Coritiba se enfrentaram na Arena Fonte Nova sem a presença da torcida, devido a punição imposta pelo STJD ao Esquadrão. As equipes realizaram uma partida muito pobre em criação e não tiraram o zero do marcador.

O resultado final manteve as duas equipes na zona de rebaixamento ao final do primeiro turno, com 17 pontos conquistados. Na próxima rodada, o Bahia vai à Minas Gerais enfrentar o líder Cruzeiro, enquanto o Coritiba recebe a Chapecoense no Couto Pereira.

Tanto Bahia quanto Coritiba tiveram desfalques importantes para o embate; o técnico Gilson Kleina não pode contar com os meias Lincoln e Marcos Aurélio, vetados por lesão, enquanto Marquinhos Santos, reencontrando a sua ex-equipe, teve a baixa do capitão Alex, lesionado, além do volante Hélder que pertence ao Tricolor.

Mesclagem de movimentação e monotonia na primeira etapa

Mandante, o Bahia saiu pro jogo e logo criou a primeira boa chance da partida, com Léo Gago; o atleta pegou a sobra da entrada da área e emendou uma bomba, mas a bola tomou altura e não assustou à meta de Vanderlei. Logo após o Coxa respondeu com Zé Love, que, em contra-ataque, recebeu passe de Elber e finalizou na rede pelo lado de fora.

A partida seguiu truncada e as duas equipes criando chances, onde o Coritiba era melhor, levando mais perigo. Ainda no primeiro tempo, um lance curioso revoltou os jogadores dos dois times; Zé Love foi derrubado por Lucas Fonseca próximo a área e o árbitro assinalou pênalti. Porém, o mesmo consultou os seus assistentes e voltou atrás em sua decisão, marcando a falta fora da área. A atitude tomada causou revolta até na beira do gramado, onde o treinador Tricolor Gilson Kleina bateu boca com membros da comissão técnica da equipe adversária.

Após a confusão, Bahia e Coritiba conservaram a posse da bola e pouco criaram. A equipe Tricolor pecava no último passe enquanto o Coxa buscava chegar a área adversária através de cruzamentos, mas não obtia sucesso.

Muitas infrações e pouco futebol no segundo tempo

Gilson Kleina promoveu as entradas de Henrique e Guilherme Santos nas vagas de Fahel e do pendurado Roniery, respectivamente, buscando dar mais consistência ao ataque Tricolor. Porém, foi a equipe visitante que teve a primeira finalização da segunda etapa; após bate-rebate na área, Martinuccio chutou e Lucas Fonseca evitou o gol certo do Coritiba.

Apesar das substituições ofensivas, o Bahia ainda seguia com dificuldades para chegar ao ataque adversário. Equilíbrio na posse de bola e pouca criação de ambos os lados, assim foi o resumo de grande parte do segundo tempo. Poucas finalizações e muita troca de passes, além de muitas infrações cometidas pelas duas equipes.

O Bahia ainda teve duas boas chances de abrir o placar aos 37 minutos; Léo Gago cobrou falta, a bola sobrou pra Kieza, que não dominou a bola, que ficou com Vanderlei. Logo após, o mesmo Léo Gago colocou o arqueiro alviverde pra trabalhar duas vezes seguidas, após dois fortes chutes. A partida foi paralisada várias vezes pelo árbitro devido a grande quantidade de faltas. Apesar de vinte finalizações na partida, Bahia e Coritiba não fizeram um gol sequer.