Fora da relação do técnico Levir Culpi na vitória por 2 a 0 sobre o Colo-Colo, que classificou o Atlético-MG para o mata-mata da Copa Libertadores da América, o atacante André não vive de seus melhores momentos com a camisa alvinegra. Com apenas duas partidas realizadas em 2015 – na derrota para o Atlas (1 a 0) e a derrota para o América-MG (2-1), esta com gol dele em cobrança de penalti –, o jogador não esconde sua insatisfação pelas poucas chances recebidas.

Quanto menos eu jogo, mais fica difícil provar que tenho condições para estar em campo. Atacante precisa jogar para fazer gol. Claro que eu fico chateado por não estar fazendo algo que se espera de mim. Me sinto inútil. Mas não rola vaidade, não” afirmou o atacante em entrevista ao UOL Esporte.

André chegou ao Atlético em 2011, ano em que teve a sua melhor fase com a camisa alvinegra, onde disputou 23 partidas pelo Campeonato Brasileiro e marcou sete gols. Passou 2013 inteiro em emprestado ao Vasco da Gama, onde, apesar do rebaixamento da equipe cruzmaltina, acabou se destacando. Assim, recebeu mais uma oportunidade no Galo em 2014 com a saída de Alecsandro para o Flamengo.

No ano passado, André se destacou na excursão do Atlético para a China, marcando cinco gols em três jogos realizados. As noites de Belo Horizonte, no entanto, acabaram atrapalhando a carreira de um dos meninos da Vila, e várias fotos passaram a se espalhar pelas redes sociais – em uma delas, o atacante aparece dormindo em uma boate de Belo Horizonte, o que não agradou aos torcedores do Galo que fizeram críticas intensas ao jogador.

O Atlético enfrenta a Caldense no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro neste domingo (26), no estádio Mineirão, às 16h, e não se sabe ao certo se André será relacionado e se receberá uma oportunidade, já que o atacante Jô é o reserva imediato do argentino Lucas Pratto.