Nesta sexta-feira (24), o atacante Jobson foi pego de surpresa e acabou sendo suspenso por quatro anos pela Fifa. A punição é referente a um fato ocorrido em 2014, quando o jogador se recusou a fazer um exame antidoping quando jogava pelo Al Ittihad, time da Arábia Saudita. Com a suspensão, o camisa 7 do Botafogo não poderá disputar as finais do Campeonato Carioca.

A notícia pegou de surpresa também o departamento jurídico do Botafogo, que tentará conseguir o efeito suspensivo para Jobson atuar ao menos no segundo jogo da decisão do Carioca, que acontecerá no dia 3 de maio. O Alvinegro esperava que a Fifa não punisse o atacante após ele deixar o futebol árabe, mas a entidade resolveu atender o pedido do Comitê de Antidoping da Arábia de extender a suspensão para fora do continente.

Domingos Fleury, vice-jurídico do Botafogo, afirmou que a punição foi exagerada, mas que o clube dará total suporte à Jobson.

"O Botafogo acha que quatro anos de suspensão é uma punição elevadíssima. Até porque o Jobson já realizou dois exames antidoping desde que voltou ao Botafogo e nada foi constatado. O advogado dele vai defender o caso e o Botafogo vai dar todo o suporte necessário. A ideia é cancelar ou reduzir a pena, já que uma suspensão de quatro anos encerraria a carreira do Jobson. O advogado dele vai entrar com o pedido de efeito suspensivo na próxima semana. Então, para esse primeiro jogo contra o Vasco, o Jobson está fora. Estamos pensando na Copa do Brasil e no segundo jogo", afirmou.

Na sua primeira passagem pelo Botafogo, em 2009, Jobson pegou dois anos de suspensão após assumir no STJD que fez uso de cocaína. A pena foi reduzida, mas o atacante ficou mais de um ano fora dos gramados.

Sem Jobson, o Botafogo enfrenta o Vasco neste domingo (26), no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, às 16h, no Maracanã.