Após três anos longe da primeira divisão, o Avaí do técnico Gilson Kleina reestreou no Campeonato Brasileiro empatando em 1 a 1 com o Santos, neste domingo (10), na Ressacada. Em entrevista coletiva feita após o jogo, o treinador comentou sobre a estreia e destacou a qualidade do adversário.

"É normal numa estreia ter um pouco de nervosismo, mas enfrentamos uma equipe que sem sombra de dúvidas vai brigar pelo título. Muita qualidade, conjunto forte, não é atoa que é campeã paulista com mérito, são muitos pontos fortes para você neutralizar. E a nossa equipe teve bons momentos e conseguiu surpreender, ter movimentação no meio campo, mas tivemos muita dificuldade no primeiro tempo".

O treinador também falou sobre o segundo tempo, elogiando o atacante Roberto que entrou no decorrer do jogo. "As entradas foram fundamentais, principalmente do Roberto. Fez a jogado do gol, fez um zagueiro ser expulso, criou situações de velocidade pelo lado. No segundo tempo a gente compactou e a equipe do Avaí cresceu. Gostei da equipe, no sentido que saímos atrás contra uma equipe que gosta do contra ataque, conseguiu reagir, empatar e ter oportunidades de vencer. Meus parabéns aos jogadores e a torcida".

Kleina também falou sobre possíveis mudanças para a próxima partida, contra o Figueirense, pela Copa do Brasil. "Eduardo Neto não vai poder atuar na quarta pelo terceiro amarelo. Uelliton foi bem, no segundo tempo errou. Eu disse que ele não poderia errar passes. Ele precisa de ritmo, temos a volta do Eduardo Costa, sem o Neto perdemos na posse de bola, ele distribui bem o jogo, tem uma boa saída de bola. Mas ganhamos com o Uelliton em outros aspectos, tem uma primeira bola forte, bola longa interessante. temos alguns jogadores chegando. Infelizmente o Adriano sentiu no treino de sexta. Temos jogadores com histórico sem jogar faz tempo e temos que respeitar esse tempo, não tem como. Vamos armar da melhorar maneira possível, ver como está a situação e entrar com sentimento de decisão na quarta", explicou.

Por fim, o treinador falou sobre a mudança de postura do Avaí nesse um mês sem jogar. "São vários fatores. O que eu penso do futebol foi colocado, olho no olho, transparência e temos que lutar juntos. Estávamos a um empate de cair na segunda divisão e não estávamos bem. E só íamos mudar tudo se mudasse a atitude em campo. A equipe está competindo, hoje sofremos o gol e a torcida pegou no pé. Tem que jogar junto porque quando jogou junto, fez a diferença, é o nosso combustível e tem que ser até o final sempre. Mérito é deles que se dedicaram e estamos fazendo um coletivo forte. Daqui a pouco está o Emerson, o Eduardo Costa, o Nino, é o trabalho. Tem que defender o clube com unhas e dentes, pouca folga e muito trabalho, exigindo sempre, tentando extrair o melhor dos jogadores".

O Avaí volta a campo na quarta (13), quando enfrenta o Figueirense, no Orlando Scarpelli em duelo de volta pela Copa do Brasil, às 22h. Na ida, o Leão venceu por 1 a 0. Pelo Brasileirão, a equipe do Sul da Ilha vai visitar o Internacional, no próximo domingo (17), às 18h30.

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