O mando era do Corinthians, mas o estádio não estava lotado, como é de costume em jogos na Arena, em Itaquera. A partida foi em Araraquara, na Fonte Luminosa e quem foi assistir, viu uma partida fraca, com muitos erros e poucos ataques perigosos.

Na força da camisa, o Timão bateu o Chapecoense pela segunda rodada do Brasileirão e dorme na liderança do torneio, após gol único de Fábio Santos em chute desviado por Mendoza. O futebol foi fraco novamente e Tite terá a semana para trabalhar, já que agora volta ao campeonato enfrentando o Fluminense, domingo que vem, no Maracanã.

O time de Santa Catarina teve a primeira derrota e agora pega o Santos, novamente fora de casa, na Vila Belmiro. Com três pontos conquistados na rodada inicial, o Verdão do Sul fica no meio da tabela nesta segunda rodada.

Mudanças alvinegras surtem efeito temporário 

Eacalado com dois atacantes abertos pelas pontas - Malcom e Mendoza- , o Timão buscava imprimir maior velocidade. Tendo Jadson na criação pelo meio,  Tite esperava uma armação de jogada mais em profundidade e chegada na aproximação, junto com Guerrero. 

Já o time visitante reforçou a marcação pelo meio com a escalação de mais um volante. Ananias e Camilo, tinham mais liberdade para atacar e municiar Roger, único atacante de ofício.

A tática corinthiana se valeu nos minutos iniciais e os mandantes pressionaram o time rival. Danilo se tornava peça importante na partida, ao parar chutes de Guerrero e fazendo um milagre após cabeçada de Jadson. 

Encurralado pela nova tática alvinegra, o Chapê buscava saídas pela direita, com o rápido Apodi. Dando trabalho à Fábio Santos, foi preciso de uma importante ajuda de Mendoza para parar o lateral. 

O ritmo forte do Corinthians diminuía. E foi nesse momento que, após bate rebate, Fábio Santos arriscou de fora da área. A bola pegou na cabeça de Mendoza e matou Danilo na jogada. Gol e alívio do Timão.

Na frente do placar, o Corinthians se ajustou na defesa e passou a jogar no erro dos rivais. Apostando muito em bola aérea e tendo forte bloqueio defensivo, o verdão do Sul pouco incomodava. O intervalo chegou quando o ritmo já era muito lento.

Muitos erros e pouco futebol

A etapa final teve um começo ainda mais lento do que o fim do primeiro tempo. Sem transição e sem toque de bola, o Corinthians era chutão para Guerrero se virar contra a zaga rival. Vendo a chance, o Chapecoense buscou crescer no jogo e tentou trabalhar a bola. O problema era o pouco espaço e a forte linha de marcação alvinegra. Tite acertou a defesa pela esquerda e Apodi era anulado pelo setor.

Com um time sem contra ataques e outro sem criatividade, a partida era um show de horrores. No meio do segundo tempo eram 50 passes errados, 36 só do time de Chapecó.

Os técnicos então mudaram. Emerson, Petros e Bruno Henrique buscaram dar novo fôlego para as escapas ao ataque. Com Hyoran e Nenem no meio e Bruno Rangel no ataque, os visitantes aumentaram o poder de fogo. Mas essas alterações deixou o Corinthians mais acesso e marcando melhor. A saída de jogo, com Bruno Henrique, também melhorou e o Timão passou a perder boas chances de matar o jogo. Isolado, Guerrero saía da área e armava a jogada por dentro, mas os meias não finalizavam. 

O Chapecoense então buscou o abafa final, mas faltou qualidade técnica. Melhor ao time paulista, que ocupou os espaços e garantiu os três pontos, que são de extrema importância pela fase que o time vive.