Em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o Joinville recebeu o Palmeiras com público zero na Arena Joinville e ficou no empate sem gols na noite deste domingo (17). O motivo de não contar com a presença da torcida no estádio foi uma confusão entre torcedores do JEC e da Ponte Preta, ainda na Série B do ano passado. Como punição, ambas as equipes tiveram que jogar suas partidas como mandantes de portões fechados. 

A partida teve zero público, zero gols e praticamente zero futebol. O primeiro tempo apresentado pelas equipes foi de arrepiar - no mal sentido. Sem lances que levavam perigo ao gol de Oliveira e Fernando Prass, o silêncio chamou mais atenção do que o jogo em si. Já na etapa complementar, a movimentação de bola, jogadas ofensivas foram maiores, mas não o suficiente para abrir o marcador.

O resultado faz com que Palmeiras e Joinville continuem sem vencer no Campeonato Brasileiro. O Verdão soma dois pontos, ocupando a 13ª colocação. Já os catarinenses, com apenas um ponto, terminam a rodada na 17º posição, abrindo a zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o JEC vai até o Morumbi enfrentar o São Paulo no sábado (23), às 18h30, enquanto o Alviverde recebe o Goiás no Allianz Parque às 11h do domingo (24).

Silêncio nas arquibancadas e no futebol apresentado na etapa inicial

Com portões fechados, o clima mórbido da Arena Joinville não era o que normalmente se vê - e se ouve - ali. O som do gramado ecoava juntamente com a explosão dos técnicos na beira do gramado, que instruíam seus respectivos comandados.

O Palmeiras acionava muito o lado esquerdo do campo para chegar ao ataque nos minutos iniciais, enquanto o Joinville ficava no aguardo do vacilo palmeirense para buscar o contragolpe, mas sempre era desarmado pela zaga alviverde. 

Mesmo tendo a maior porcentagem de posse de bola, o Palmeiras sofria para apresentar perigo em suas chrgadas ao ataque. O Joinville, por sua vez, não deu sequer um chute a gol até a metade do segundo tempo. Mesmo em desvantagem na possessão de bola, quem deu origem ao lance de maior perigo foi o JEC, aos 30 minutos. 

Rogério desceu pelo lado esquerdo do ataque e fez o cruzamento. Fernando Prass saiu do gol para defender e acabou soltando a a bola, mas o ataque do JEC não aproveitou a sobra. Os minutos seguiram sem nenhuma expressão de perigo de gol apresentada pelas equipes.

Etapa complementar esquenta, mas equipes não saem do zero

A apatia do primeiro tempo ficou para trás e isso foi evidente logo no primeiro minuto de jogo com uma boa chegada do Joinville, quando Kempes recebeu com espaço na entrada da área, arriscou o chute rasteiro e Prass, atento ao lance, fez a defesa.

Buscando acertar o setor de criação, Valdivia substituiu Egídio na etapa complementar. E pareceu surtir efeito. Aos oito minutos, Rafael Marques deu uma deixadinha de cabeça e o camisa 10 emendou de primeira, mas como pegou mal, a bola foi pra longe do gol de Oliveira.

Bem mais movimentado, o segundo tempo contou com mais finalizações do Joinville, que pressionou o Palmeiras por várias vezes no decorrer dos minutos e até chegou a balançar as redes aos 21, mas Kempes estava em posição irregular e o gol foi anulado. 

Os treinadores apostaram nas substituições estratégicas para tentar conquistar algo a mais na partida, mas nada foi suficiente para que ambas conseguissem arrancar ao menos um tento na partida que terminou zerada no público e no placar.