Após uma semana, Bahia e Luverdense voltam a se enfrentar. O segundo jogo entre as equipes será realizado na Arena Fonte Nova, às 22 horas desta quarta-feira (20), em Salvador. No primeiro confronto, as duas equipes realizaram um duelo franco, bem movimentado, mas não marcaram o tento. Por causa desse empate sem gols, a vaga ficou em aberto.

Aos donos da casa, resta apenas a vitória. Nova igualdade sem gols leva a disputa para as penalidades máximas. Qualquer empate com gols classifica a equipe do Mato Grosso para a terceira fase da competição, considerada a mais democrática do país.

Com força máxima, Bahia busca classificação

A finalização dos preparativos do Bahia para a partida contra o Luverdense na Copa do Brasil foi secreta. O técnico Sérgio Soares não permitiu o acompanhamento da imprensa e dos torcedores nas atividades finais. Ainda assim, o comandante tricolor deixou claro que vai utilizar a equipe titular no confronto desta quarta-feira.

O treinador não vai contar com todos os jogadores. O lateral Railan, o meia Tchô e o atacante Kieza são desfalques já dados como certos. O meia Maxi Biancucchi teve lesão diagnosticada no músculo posterior da coxa e sua presença é incerta. Outro que também sente lesão é o volante Bruno Paulista, que reclamou de dores no joelho. Também estão fora Eduardo, Marlon e Adriano. Os últimos três reforços do Esquadrão de Aço já disputaram a atual edição do torneio por outras equipes e, em vista disso, estão impedidos de entrar em campo.

O técnico Sérgio Soares deu mais detalhes de como pretende escalar a equipe, além de ressaltar toda sua preocupação com a parte física dos atletas. “A gente procurava poupar alguns atletas, para que isso não acontecesse. Já começou a acontecer. Mesmo a gente procurando poupar, segurando um pouco mais. Já são quase trinta jogos. Aí as lesões acontecem por esse desgaste, esse número excessivo de jogos. Agora a gente tem que ter o cuidado, para que isso não aumente dentro do elenco. Mas a gente tem um elenco, e é para isso que serve. Se não tem um, tem que ir outro, para que possa manter o nível de produtividade da equipe”, disse o treinador.

Sérgio também explicou que a responsabilidade é grande, mas que o time não está pressionado excessivamente para buscar a classificação ante o adversário. “Pressionado não. Pressão é a normal que tem, de vencer o jogo e passar de fase. Não foi porque fomos com time alternativo lá e agora vamos com o time considerado titular que a pressão vai aumentar, em função de ter sido 0 a 0 lá. A pressão é normal, para que a gente possa passar de fase e vencer o jogo”, explicou o comandante baiano.

Com modificações, Luverdense almeja surpreender em Salvador

O Luverdense já viajou com destino a Salvador, para enfrentar o Bahia na noite desta quarta-feira. O time precisa marcar para conseguir a classificação, quer seja com uma vitória simples ou por meio de um empate com gols. O técnico Júnior Rocha deve realizar duas modificações; uma por questão burocrática e outra por ordem técnica, de critério do próprio comandante.

O zagueiro Everton disputou a atual edição do torneio pela Lajeadense e, segundo o regulamento da competição, não pode participar de outro jogo por outra equipe. A tendência é que Walace seja o substituto e entre em campo de primeira. Outro que pode ser escalado como titular é o volante Júlio Terceiro. Em má fase, o atacante Ciro pode ser colocado no banco de reserva. Caso o técnico realize mais essa modificação, a equipe do Mato Grosso adota um estilo de jogo mais defensivo.

O técnico Júnior Rocha ressaltou que acredita no potencial da equipe, mas enfatiza que o entrosamento da equipe adversária pode fazer a diferença no confronto e ser um empecilho para o clube mato-grossense buscar a classificação fora de casa.

“Nós temos uma pequena situação, que não é exatamente uma vantagem, pois com um empate com gols estamos classificados. Mas a questão do Bahia vem ao encontro daquilo que nós não temos hoje, que é o entrosamento. A equipe do Bahia disputou o estadual e o Campeonato do Nordeste junto e está iniciando a Série B com os mesmos atletas. Isso é um ganho enorme, eu sei disso, porque ano passado nós começamos a Série B com um elenco dois anos juntos, então faz uma diferença enorme”, declarou Júnior Rocha.