Extraditado nesta terça-feira, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin chegou a Nova York, por volta das 15h50. O seu depoimento junto a corte americana estava marcado para amanhã (04), mas segundo a própria corte, o mesmo foi antecipado.

Marin permaneceu a audiência inteira sentada ao lado de Neusa, sua esposa e muito por conta da longa viagem, demonstrou estar bem cansado durante a mesma. Marin é acusado de receber propina num esquema de corrupção na venda de direitos de TV de vários torneios realizados no Brasil e na América do Sul.

O ex-presidente da CBF ficará em seu apartamento na própria cidade de Nova York em prisão domiciliar. Como previsto pella imprensa, Marin se declarou inocente e pagará uma vigilância eletrônica para se manter em prisão domiciliar no valor de 57 mil reais. 

Além de Marin, Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF e ex-presidente da Federação Paulista, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o empresário e ex-dirigente do Flamengo Kléber Leite também aparecem citados no escândalo.

Outro fator curioso se dá pelo até então presidente da Fifa, Joseph Blatter, que após o início das investigações e prisões de outros dirigentes, diminuiu suas idas a outros países, Del Nero também evitou sair do território nacional com "medo" das investigações.