O ano de 2016 se iniciou com uma certeza. A dificuldade será grande para o Vasco. A começar, cronologicamente, pelo Estadual. Atual campeão Carioca, o clube terá de defender seu título frente aos rivais, que não darão abertura para a equipe da Colina. Depois, vem a Copa do Brasil, competição longa, de “mata-mata”. E por último, a disputa pela Série B do Brasileirão, onde a equipe tem por obrigação, retornar à elite.

Na manhã desta terá feira (12), a equipe iniciou a segunda parte da preparação, em Pinheiral, onde permanecerá até o dia 23. Para Martin Silva, a equipe tem de aproveitar ao máximo para atingir a melhor forma física, pois o ano será duro.

“Acredito que será uma temporada muito dura. O principal foi o Vasco ter mantido a base do ano passado, isso ajuda muito. Temos experiência, agora trabalhando no físico, que é importante. Mas o ano será longo e cansativo”, analisou o goleiro.

Martin também comentou sobre o ano de 2015 na Colina. Para o jogador, a luta durante todo o ano contra o descenso, fez crescer a equipe, deixando-a preparada para a disputa da Segundona, e finalizou:

“O período em pinheiral será muito bom. Para a Comissão Técnica, será muito bom aproveitar esses dias. O Jorginho não teve isso ano passado, chegou durante o campeonato. Que seja bastante positivo já para o Carioca”.

Na parte final da entrevista, Silva falou sobre o setor carente na equipe vascaína: o ataque. Sem um “Camisa 9” de ofício, já que o único, até então no elenco, fora emprestado para o Boavista, clube com sede situada em Bacaxá, Saquarema.

Por isso, a diretoria vem flertando com alguns nomes, como o de Borges e Jorge Ortega, destaque na última edição da Sul-Americana com a camisa do Desportivo Luqueño. Sobre Ortega, a diretoria desmente que tenha tentado a contratação. Para Martin Silva, a busca por nomes é importante, mas o goleiro chama atenção para a base.

“Acho que estamos precisando de um 9, um artilheiro, que resolva esse problema de falta de gols, mas também, dar oportunidade para os garotos da base. Seria melhor para eles já ter outro nome que assuma essa responsabilidade, para não ter toda essa pressão em cima. Seria o melhor para todos”, finalizou o uruguaio.