Ser mulher é ter vários compromissos, entre eles, futebol toda quarta-feira e domingo. Ser mulher é ter a habilidade de cumprir mil e um papéis e ainda apontar o impedimento. Ser mulher é lutar todo dia, vencer quando possível e se perder, ter força o suficiente para recomeçar.

Superação, discriminação e amor são o elo entre o Vasco da Gama e a vascaína, clube de tradição que nas questões sociais defendeu seu povo, assim como, as mulheres que buscam a igualdade de direitos na história da humanidade.

Em tudo aquilo o qual o passado a fortalece para um futuro promissor, a menina não aceita os limites. Chora para mostrar a fragilidade que cobre o ser maduro, cheio de medos e vergonha. O sentimento não para.

Aquela que tem a cruz de malta no peito se orgulha de um vice-campeonato, pois chegou onde todos gostariam de estar. Ela vibra, não importa a idade, tem o dom de embelezar os estádios, mostrar outra visão de jogo. O coração vai sempre falar mais alto do que a razão, ela é espontânea, vai perdoar e tentar ajudar.

O sexto sentido existe e ele é expresso quando o grito de “Ai” é formado por um coro feminino no momento que a bola parecia entrar no gol, mas por erros de cálculos saiu do estádio. Ela vai rir e fará todos sorrirem ao seu redor.

Não basta ser mulher, tem que ser filha, neta, mãe, profissional, companheira e torcedora. Ela cresce acreditando no mundo, cheia de esperança, porém vazia de expectativa.