Sem poder contar com o técnico Deivid, que cumpriu suspensão pela expulsão contra o Fluminense, restou para o auxiliar Pedrinho, a missão de comandar o Cruzeiro diante do Atlético-PR, na noite desta quarta-feira (9), no Mineirão, pela Primeira Liga. Após o triunfo celeste por 2 a 1, Pedrinho fez um apelo aos torcedores da Raposa, no sentido de apoiar o time.

"Faço um pedido para a torcida, que ajude a nossa equipe a crescer, a gente depende muito do torcedor do Cruzeiro. Uma torcida que ajuda bastante. É importante apoiar o Deivid, esse momento é importante, o trabalho, que está sendo legal, está sendo realizado com muita intensidade. Se a torcida tiver um pouco e paciência, ajudar a equipe, acho que a gente tem como evoluir com um pouco mais de velocidade", disse o auxiliar técnico.

O Cruzeiro entrou em campo já eliminado da Primeira Liga, mas isso não significa que a vitória não valeu de nada para a Raposa. Deivid utilizou o duelo para analisar os reservas de seu elenco, promovendo, por exemplo, as estreias de Bruno Viana, Federico Gino, Marciel e Alex com a camisa celeste. Além disso, o triunfo serviu para levar tranquilidade e confiança ao grupo, como ressaltou Pedrinho.

"Essa vitória serve para dar mais tranquilidade durante a semana, para um jogo importantíssimo na terça-feira. E confiança para os atletas. Mas, de modo geral, estávamos mais analisando esses atletas que não tinham tido oportunidade. A gente sabe que resultado influencia e é o principal acontecimento num jogo. Era importante vencer e analisar os atletas. O jogo se demonstrou de modo até diferente, com a gente saindo atrás. Isso foi bom, para eles terem exigência física maior. E a resposta foi muito positiva”, observou.

O Cruzeiro se mostrou apático no primeiro tempo. A equipe apresentou grande dificuldade de criar jogadas e acabou sofrendo gol. Na segunda etapa, a postura do time mudou e a Raposa acabou virando o jogo, contando ainda com uma defesa de pênalti do goleiro Rafael, aos 45 minutos. Pedrinho justificou a diferença das atuações.

"É normal o ritmo diferente entre os dois tempos, porque eram jogadores que não vinham jogando. Automaticamente, eles vão dosando, para achar o melhor momento de dar uma intensidade maior. Se eles tivesse um ritmo muito forte no primeiro tempo, ia faltar no segundo tempo. Esse controle é natural”, concluiu.