Em momentos distintos nos respectivos certames estaduais, Vitória da Conquista-BA Náutico se enfrentaram pela partida de ida da primeira fase da Copa do Brasil 2016 na noite desta quinta-feira (17), no Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista. Falhando na pontaria, as equipes empataram sem gols, forçando o segundo jogo.

Com o resultado, a classificação à próxima fase segue em aberto. A volta está marcada para o dia 7 de abril, data de aniversário de 115 anos dos alvirrubros, na Arena Pernambuco, mas ainda sem horário definido pela CBF.

As equipes voltam a campo já às 20h desse domingo (20). Os baianos duelam contra o Colo-Colo no Mário Pessoa, no primeiro encontro na luta pela permanência na elite, os pernambucanos visitarão o Santa Cruz em mais um Clássico das Emoções, no Arruda, pela 8ª rodada do Hexagonal do Título, visando se consolidar ainda mais na liderança.

Timbu pressiona Bode, mas não marca

Com força máxima e só uma ausência dos considerados titulares, o Náutico começou pressionando e mostrando o favoritismo do duelo. Logo no início, Rony fez jogada individual pela direita em velocidade e cruzou na pequena área. Thiago Santana cabeceou por cima, mas saiu questionando um possível empurrão do zagueiro, não marcado pela arbitragem.

Fazendo valer o bom momento, o Timbu continuou pressionando e chegou próximo de abrir o placar por três vezes, assustando a meta do Vitória da Conquista. Explorando o corte errado da defesa, Renan Oliveira bateu de primeira e, sem deixar a bola cair no chão, levou perigo. Nas outras, parou no sistema defensivo. Walber disparou e chutou forte, contudo Carlos afastou. No rebote, o volante Niel tentou completar, mas a bola foi em cima da marcação e saiu para escanteio, sem sucesso.

Sentindo o golpe dentro de casa, os alviverdes foram para cima com o intuito de levar perigo aos visitantaes, no entanto não foi eficaz. Após cruzamento da esquerda, o zagueiro Sílvio subiu para cabecear, mas mandou ao lado e não tirou o zero do placar, deixando evidente a má atuação da equipe em casa.

O que já tava difícil pela baixa produtividade no setor de armação para os alvirrubros, se agravou com a lesão de Caíque, que caiu no gramado sentindo dores e abriu espaço no time ao companheiro de posição Esquerdinha. Apesar disso, os pernambucanos mantiveram a superioridade nas quatro linhas e chegaram perto. Renan Oliveira alçou ao volante Rodrigo Souza, que chutou e o camisa 1 espalmou, mas os defensores cortaram, no último bom lance da etapa inicial.

Equipes pecam na finalização e placar não muda

Para a etapa final, as equipes retornaram sem modificações, com os treinadores apostando na base que iniciou o duelo. Diferentemente do primeiro tempo, quem começou melhor foi o Vitória da Conquista, assustando a defesa do Náutico. Explorando bem os erros defensivos do Timbu, o Bode criou as melhores oportunidades, porém sem levar perigo.

Mesmo assim, o primeiro bom momento dos últimos 45 minutos foi dos visitantes, que não se acomodaram e resistiram à pressão inicial dos mandantes. Esquerdinha recebeu de costas para os marcadores e serviu Rony, mas o meia-atacante bateu torto e perdeu boa chance de abrir o placar.

Se pouco havia trabalhado durante todo o confronto, Júlio César viu os anfitriões evoluírem e serem incentivados pela torcida presente ao Lomantão. Kléber ficou com o rebote depois de boa jogada pelo meio e bateu colocado, porém o camisa 1 alvirrubro pulou bem e interveio com boa defesa.

Mostrando forças mesmo distante da torcida, os pernambucanos não se intimidaram e saíram mais uma vez reclamando com a arbitragem por conta de pênalti não marcado. Rony chutou em cima da zaga e a bola sobrou para Thiago Santana, que foi derrubado por um zagueiro adversário na pequena área, contudo o árbitro mandou seguir.

Apesar do duelo ter ficado truncado nos últimos minutos, os baianos criaram os melhores lances, mas pecaram no arremate. No primeiro, Leandro Cardoso ficou com a bola após cabeçada de Tatu e milagre do arqueiro do Timbu, entretanto a isolou. Depois, Edimar mandou em direção ao ângulo e viu a pelota passar com muito perigo, com o marcador ficando inalterado até o fim.