Há 16 dias sem treinador, desde que demitiu Deivid, o Cruzeiro está no mercado, buscando um profissional que possa ocupar o cargo até o fim do mandato do atual presidente, Gilvan de Pinho Tavares. Vários nomes foram consultados pela diretoria da Raposa e todos disseram "não": Ricardo Gomes, Jorginho e Marcelo Oliveira foram alguns dos técnicos convidados.

O nome da vez agora é o de Paulo Bento, comandante da seleção de Portugal na Copa do Mundo 2014. Gilvan de Pinho Tavares, teria enviado o diretor de futebol, Thiago Scuro, até Lisboa, para fechar acordo com o profissional. O Superintendente da Raposa, Sérgio Rodrigues, não confirmou o destino do dirigente e adotou cautela na busca de um novo treinador.

"Não podemos confirmar esses nomes e o torcedor tem que entender. Às vezes esses nomes que são falados são plantados por empresários, que sabem que o Cruzeiro é uma vitrine. Quanto às viagens, eu já viajei, o Bruno já viajou, o Thiago também. Tanto dentro quanto fora do país. O importante é trazer um técnico para ficar até o fim do mandato do presidente Gilvan, ou até além", disse Rodrigues, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Apesar do longo tempo sem treinador efetivo, Sérgio Rodrigues está tranquilo. Isso porque o Cruzeiro, no momento, é comandado por Geraldo Delamore, integrante da comissão técnica fixa da Raposa. O profissional, que trabalhou ao lado do treinador Tite por 17 anos, possui vasto conhecimento no mundo do futebol e é constantemente elogiado pelo grupo celeste.

"O torcedor pode ficar tranquilo. Nós temos um auxiliar que trabalhou por 17 anos com o Tite, talvez o melhor treinador brasileiro na atualidade. O Delamore tem vasta experiência. É uma excelente pessoa que mantém o Cruzeiro num bom ritmo de treinamento para, quando o novo técnico chegar, encaixar no perfil. Vamos fazer a coisa certa. Por isso, estamos sendo bastante criteriosos. Queremos que o novo técnico fique até o fim de 2017 com a gente", garantiu Sérgio.

Por fim, o superintendente do Cruzeiro falou pela primeira vez, em nome da diretoria, sobre a negociação da Raposa com o técnico do Botafogo, Ricardo Gomes. De acordo com Sérgio Rodrigues, as conversas entre o treinador e a cúpula celeste estavam adiantadas e o profissional havia garantido que treinaria a equipe mineira. No entanto, acabou reconsiderando a decisão e permaneceu em General Severiano. Nos casos de Marcelo Oliveira e Jorginho, Rodrigues revelou que foram feitas apenas sondagens aos técnicos.

"Existe uma diferença muito grande entre sondagem e proposta. É importante esclarecer isso. Quando falam Jorginho recusou o Cruzeiro, Marcelo recusou o Cruzeiro, não é verdade. Os dois foram sondados para saber quais eram as situações, assim como fizemos com outros nomes do Brasil e do exterior. Diferentemente deles, o Ricardo Gomes sim foi apresentada proposta. Ele tinha dado sinalização positiva, garantiu que estava certo, mas ele voltou atrás. A partir desse momento, a diretoria voltou a conversar com outros nomes", concluiu.

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