A partida entre São Paulo e Atlético MG na última quarta (11), no Morumbi, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América terminou com a vitória tricolor por 1 a 0, mas o jogo foi marcado pela grande quantidade de jogadas interrompidas com faltas e cartões. Com apenas três minutos de jogo três cartões amarelos já haviam sido aplicados pelo árbitro colombiano Wilmar Roldán. Ao fim da partida foram 10 cartões amarelos, sendo sete para o time mineiro e três para os paulistas.

O presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, não deixou de se manifestar sobre a atuação da arbitragem. Ainda no Morumbi, após a partida, Nepomuceno deixou clara a sua insatisfação com Wilmar Roldán e ainda levantou a hipótese de ir pessoalmente à sede da Conmebol, no Paraguai.

"Foi desastrosa a arbitragem. A Conmebol tem que parar de aceitar pressão dos times, é colocar árbitros bons. Esse juiz não serve para apitar a Libertadores, que é pegada e não dá para distribuir dez cartões e sofrer pressão de time. [...]. Pego o avião e vou lá conversar direto na Conmebol. O que não vou aceitar é ir árbitro ruim para o Independência", disse.

Na véspera da partida a diretoria tricolor manifestou seu descontentamento com a arbitragem na Libertadores até então e, para os jogadores atleticanos, a pressão por parte do time adversário influenciou na atuação da arbitragem. Dois dos sete amarelados do Galo não participarão da partida de volta em Belo Horizonte, Rafael Carioca e Júnior Urso, titulares e peças fundamentais no meio campo do técnico Diego Aguirre, como de costume, preferiu não comentar sobre a arbitragem.

A arbitragem para a partida de volta já foi decidida pela Conmebol. O trio será uruguaio, comandado pelo árbitro Andrés Cunha, auxiliado por Carlos Pastorino e Horácio Ferrero. Atlético e São Paulo voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (18) na Arena Independência, em Belo Horizonte/MG.

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Sobre o autor
Bernardo Estillac
Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais