A derrota para o Fluminense por 3 a 1 na manhã deste domingo (31) fez com que a Ponte Preta chegasse à sua terceira partida consecutiva sem vitória no Campeonato Brasileiro, derrubando a Macaca para a oitava colocação, com 24 pontos, e se distanciando do grupo dos quatro primeiros colocados.

Após a partida o treinador Eduardo Baptista lamentou o revés fora de casa, mas não saiu de campo decepcionado com a sua equipe, avaliando um bom volume de jogo apresentado por seus comandados.

"Nós criamos chances, conseguimos enfrentar o adversário de igual pra igual no primeiro tempo, mas não fomos felizes nas finalizações. Agora temos que trabalhar, ainda temos jogadores estreando, que chegaram há pouco tempo, então temos que continuar trabalhando para fazer um bom campeonato", disse o comandante alvinegro.

A arbitragem também voltou a figurar nas declarações do treinador, que assim como na partida anterior, diante do Internacional, viu erros decisivos serem tomados em favor do adversário. No primeiro gol do Fluminense na partida deste domingo o meia Cícero, autor do tento carioca, estava em posição de impedimento, não assinalada pelo auxiliar.

"É complicado, na partida anterior tivemos três pênaltis não marcados e um gol não validado, hoje um gol irregular validado contra nós em um momento importante do jogo, isso acaba desequilibrando. Depois do gol a pressão da torcida aumentou, a torcida do Fluminense é grande e isso acaba fazendo diferença", complementou Baptista.

Assim como o treinador os jogadores da Ponte preta também dispararam críticas à arbitragem ao final da partida, creditando ao erro do árbitro Igor Junio Benevenuto, de Minas Gerais, a responsabilidade pelo resultado.

"No primeiro gol, eram três impedidos. Contra o Inter, aquela vergonha. Hoje, nova vergonha. Não estamos perdendo por nossa causa. É o juiz", disse o meia Thiago Galhardo ao deixar o gramado.