Nessa segunda (01) o São Paulo viu seu técnico Edgardo Bauza deixar o clube após algumas semanas de intensa especulação, o Patón foi assumir seu sonho no caso a seleção argentina e assim acaba por sair do time do Morumbi, deixando assim a equipe que ele treina há pouco menos de oito meses praticamente há ver navios.

Se olharmos friamente, os números do argentino não são os melhores da história do clube com pouco mais de 46% de aproveitamento, o técnico conseguiu muito mais do que os números possam dizer, conseguiu devolver a dignidade e orgulho de um time que há menos de um ano era visto como indolente e pouco comprometido.

Além de colocar o clube entre os quatro melhores da América após algum tempo, ele fez com que passassemos por um rival local dentro da Copa Libertadores e também devolver o respeito que a equipe tinha dos rivais, vencendo um clássico após quase um ano e brigando de igual para igual com a maioria dos adversário mesmo com um elenco sem tantas individualidades e um elenco não tão vasto.

Além do que sua ligação fez a diferença para a chegada não só de um artilheiro mas de um dos maiores símbolos recentes do clube, na forma de Jonathan Calleri que se tornou também artilheiro da Libertadores e também uma marca dessa transformação que ocorreu.

Agora o futuro se torna um pouco cinzento pelos lados da Barra Funda, já que com um time que não tem tantos nomes de grande brilho e num trabalho em que claramente o técnico estava tirando mais do que podia do material disponível. Fica complicado imaginar quem poderia dar mais em termos de entendimento da grandeza do clube e até em mudança de mentalidade que precisará continuar assim para não voltarmos ao marasmo de outrora e mergulharmos em uma nova crise de comprometimento.