Nos últimos anos, a Seleção Brasileira sofreu para encontrar sua formação ideal na defesa. Após o 7 a 1, os jogadores foram mudados várias vezes e ninguém sabia qual seria a melhor opção para o setor. Entretanto, se Micale recebeu críticas por suas escolhas, hoje já 'cala a boca' dos críticos. Com escolhas certeiras, o Brasil se encaminha para a final Olímpica sem levar gols e espera manter a marca.

A mudança repentina assustou no início. Às vésperas do último amistoso da Seleção antes dos Jogos Olímpicos, Fernando Prass foi diagnosticado com fratura no cotovelo e foi cortado. Para substituí-lo, Wéverton, do Atlético-PR, chegou correndo à concentração e logo assumiu a vaga como titular. A escolha de Rogério Micale gerou muitas críticas e questionamentos. Seria ele o goleiro certo para o torneio? E sua titularidade correta? Até agora, o jogador vem justificando a confiança em seu trabalho e, além de defesas difíceis, não levou um gol sequer.

No apoio a Wéverton estão Rodrigo Caio e Marquinhos jovens promessas que, apesar das incertezas, estão sendo dois destaques dessa equipe até agora. Se o zagueiro do PSG transmite segurança defensiva, o jogador do São Paulo não está muito atrás. Ambos têm contribuído bastante e ajudado na incrível marca de zero gols sofridos até aqui.

Outro problema que ainda precisava ser resolvido era o da lateral. Antes dos Jogos, a discussão sobre quem seria o nome ideal para a posição foi forte, principalmente depois que Daniel Alves foi chamado para a direita e Marcelo ficou fora da lista na esquerda. Quem poderia preencher a vaga sem os dois? Zeca e Douglas Santos têm dado conta do recado e se acertaram, resolvendo, por ora, a dificuldade do setor.

Com a defesa finalmente se acertando e o ataque marcando mais gols do que nunca, o Brasil tem, diante da Alemanha, a chance de provar que tem uma geração promissora pela frente e que, se depender da segurança lá atrás, os brasileiros ainda terão muito o que comemorar.

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