Oeste e Tupi se enfrentaram neste sábado (17), em jogo válido pela 26º rodada do Campeonato Brasileiro da série B, jogo realizado em Osasco, no José Liberatti. Dois times vindo de resultados ruins e com o mesmo objetivo de escapar da degola, mas que não passaram do 0 a 0.

​Os dois técnicos foram fundamentais para o desenvolvimento da partida, Estevam Soares com uma proposta um pouco mais cautelosa e pouco participativa, mostrou para todos que o Tupi não sabe bem o que quer, pelo lado do Fernando Diniz, o técnico foi muito importante na segunda etapa, cobrando e fazendo os seus atletas voltarem mais agressivos e buscando o resultado positivo, porém impedidos pela muralha carijó, um jogo de ataque contra defesa.

Na próxima rodada, o Oeste, 16º colocado com 31 pontos, recebe o Goiás, na sexta-feira (23), às 21h30. Já o Tupi entra em campo no sábado (24) às 18h30, contra o Brasil de Pelotas, em Juiz de Fora.

Poucas chances em um primeiro tempo monótono

Um limitado primeiro tempo nos mostrou dois times com ambições completamente diferentes na partida e aparentemente também no campeonato.

O Oeste começou propondo o jogo, controlando a posse de bola e tentando de todas as maneiras furar o bloqueio alvinegro, que apenas se defendia e pouco contra-atacava não oferecendo perigo ao mandante. 

Os visitantes que poderiam muito bem se aproveitar da neutralidade do campo agiram como se estivessem enfrentando um grande adversário em casa com estádio lotado, coisa que o Oeste não é, tudo isso considerando que o rubro-negro de Itápolis não costuma atuar em Osasco e que a presença de torcedores nesta noite (17) foi muito pequena, o Tupi tropeçou em si próprio, principalmente neste primeiro tempo.

Oeste cresce, mas zero permanece

Nos quarenta e cinco minutos finais, o Oeste voltou com uma postura bastante diferente, um time mais ousado, menos afobado que sabia o que fazer com a bola nos pés, característica clássica das equipes bem disciplinadas de Fernando Diniz. Enquanto ocorreu uma melhora dos mandantes, por sua vez os visitantes voltaram completamente sem rumo e cada vez menos interessados em abrir o placar e esboçar uma reação.

Nas raras vezes que o Galo carijó concretizava uma chegada ao ataque, as laterais do campo eram exploradas, os jogadores de lado buscavam cruzar da intermediária visando um parceiro inexistente na pequena área, a falta de uma referencia no ataque do Tupi muito pode explicar isso, o técnico Estevam Soares armou o time com quatro armadores e nenhum centroavante que pudesse colaborar na bola aérea.

Apesar do controle que o Oeste teve em todo o segundo tempo, o que faltou foi a imprescindível técnica para finalizar. Os mandantes sempre que chegaram mostraram uma displicência na finalização, o que prejudicou a equipe fazendo-a não sair com o resultado necessário, a vitória.