Gabriel Xavier ainda não sabe qual camisa irá defender em 2017. De férias, após atuar pelo Sport nesta temporada, emprestado pelo Cruzeiro, clube no qual tem vínculo até fevereiro de 2018, o meio-campo aparece cotado para vestir as camisas do Botafogo e da Chapecoense, times que irão disputar a Copa Libertadores da América do ano que vem. No entanto, o jogador garante que irá decidir seu destino na próxima semana.

"Agora encerrou meu vínculo com o Sport. A princípio, volto para me apresentar ao Cruzeiro, com o qual tenho contrato. A gente deve resolver esta semana para ver o que eu faço da minha vida em 2017. Estou há pouco mais de uma semana em férias, curtindo minha família, vou decidir só na outra semana. Mas tenho um carinho enorme pelo Cruzeiro, pelos cruzeirenses, tenho um carinho enorme pelo Sport, e gosto muito da Chapecoense também”, disse Gabriel Xavier ao programa Conexão EI, do canal Esporte Interativo.

Há a possibilidade do meio-campo permanecer no Sport, mas, as chances são remotas, uma vez que o Leão passará por reformulação na próxima temporada. Por lá, Gabriel Xavier atuou em 42 partidas, marcando quatro gols. Seja no Cruzeiro, no Botafogo, ou na Chapecoense, o atleta quer mesmo entrar em campo e ser feliz.

“Onde for para seguir minha vida, serei feliz. Graças a Deus há muitas portas em clubes sendo abertas para mim. Vou pensar esta semana com muito carinho em tudo isso. Mas tenho carinho grande pelos dois times [Cruzeiro e Sport]. Então, onde eu ficar, estarei muito feliz”, disse o meia.

Gabriel Xavier chegou ao Cruzeiro em 2015, após se destacar na Portuguesa. No entanto, o atleta entrou apenas 23 vezes em campo, marcando apenas um gol. Antes de ser emprestado ao Sport na atual temporada, o meio-campo havia feito três partidas pela Raposa. Assim, a iniciativa de ser cedido a outro clube partiu do próprio atleta, que fez um panorama de sua primeira passagem pela equipe mineira.

“Peguei o Cruzeiro numa situação de mudança. O time vinha de um bicampeonato brasileiro e estava em transição. Saíam jogadores, chegavam novos jogadores. Essa transição, às vezes, é um pouco demorada. Acredito que, claro, quando um jogador pede para ser emprestado, é porque ele quer trabalhar. No Cruzeiro tive poucas oportunidades, mas nas oportunidades que tive, graças a Deus pude ir bem e mostrar meu trabalho. Isso foi fundamental para mim como experiência, até para amadurecer. Neste ano fiz 42 partidas pelo Sport, foi bom para ganhar amadurecimento dentro e fora de campo. Vou levar isso para 2017 e com certeza crescerei”, concluiu.