Após estrear contra a URT no último domingo (26), ao substituir o Robinho, o volante atleticano Adilson espera ser ''pé quente'' no super clássico sábado contra o Cruzeiro, no Mineirão. O jogador ficou parado por quatro meses devido a pausa no futebol russo devido ao inverno. A oportunidade de crescer e jogar um clássico é animadora.

"Foi muito especial. Era aniversário do clube. Foi bom para tirar a ansiedade. Sei da exigência que é vestir essa camisa. Ainda falta ritmo, mas serviu para me libertar de várias coisas. Espero estar um pouco mais solto no próximo jogo'', disse.

Adilson demonstra paciência e compreensão com o técnico Roger Machado, que ainda não ofereceu oportunidades para o jogador assumir a titularidade do meio campo do time alvinegro.

"Foram 20 e poucos dias. Tive pouco contato com bola. Minha preocupação era a parte muscular. Havia perdido muitos quilos. E o trabalho foi voltado para a parte do reforço. Entrei com um pouco de dificuldade no ritmo de jogo. Vou ter que evoluindo aos poucos. O Roger tem uma equipe bem montada. Quem está chegando vai ter que ter paciência para entrar. O importante é que ele vai ter opções. Comigo, com o Rafael, Elias, Yago e os meninos", contou.

Pelo clássico, sábado (1º), Adilson espera colaborar com os parceiros para sairem com a vitória. O Atlético sofre um amargo jejum de 2 anos sem conseguir vencer o rival, Cruzeiro e espera derrubar essa incomoda vantagem do adversário no próximo jogo.

"Tudo temos que utilizar como motivação. Clássico tem que vencer. Espero que eu seja pé-quente, traga sorte e espero ajudar se entrar em campo", alegou.

Adilson já jogou por dois clubes gaúchos, Caxias e Grêmio, um Russo, Terek Gronzy e agora compõe o alenco do  Atlético. O contrato do jogador com o Galo vai até 28 de fevereiro de 2019.

Cruzeiro e Atlético se enfrentam neste sábado (1º), às 16h, no Mineirão, pela décima rodada do Campeonato Mineiro.