Em partida que abriu a terceira rodada do Brasileirão Série B, no Estádio Rei Pelé, o CBR bateu o Santa Cruz por 1 a 0, gol único de Neto Baiano, cobrando pênalti na etapa final. O resultado coloca a equipe alagoana na ponta da tabela e ainda deixa a cobra coral para trás. O jogo foi marcado por reclamações contra a arbitragem.

Vindo de duas vitórias, o Santa agora ocupa a 4ª colocação da segunda divisão com seis pontos. Obviamente, pelos outros resultados da rodada, a equipe poderá perder várias posições na tabela. O CBR é o primeiro com sete pontos ganhos. O próximo jogo do tricolor pernambucano será diante do Atlético-PR, na quarta-feira (31), pela Copa do Brasil. Depois, apenas no dia 3/6, encara o ABC pela Série B.

Vinícius Eutrópio reclamou muito da arbitragem em curta entrevista coletiva após o jogo: “Com toda CBF, eu fiz uma pergunta simples para o presidente do sindicato. A arbitragem de fora, o quarto árbitro, quem tá fora, ela pode influenciar na decisão do principal? Ele disse que pode. Na reunião, eu solicitei que o quarto árbitro também seja de fora também. Isso tem custo para a CBF? Ele disse que não. Os treinadores aprovam? Aprovam.

É muito simples uma pessoa da casa (federação local, do mesmo estado do mandante) influenciar na arbitragem. Ele me falou: ‘Veja Vinícius, teve uma decisão da Copa do Nordeste que o árbitro machucou e o quarto entrou, era da casa e foi idôneo.’ Eu falei, realmente, sabe porque? Por que ele ali era o protagonista, ele era o artista principal”, disse.

O técnico do Santa seguiu citando exemplos: “Não estou falando do pênalti nosso (cometido por Anderson Salles, do Santa) não, estou falando do pênalti que foi escancarado ao nosso favor. E ninguém induz, então, ninguém dá opinião. O jogador deles caiu depois com a perna machucada do carrinho que deu no André Luiz. A gente fica revoltado pois poderíamos sair daqui líderes com nove pontos, porque 1 a 0 naquele momento não tirariam, não chegariam nem no empate."

"Ficamos a mercê de erros grosseiros, com todo o respeito, é um carrinho frontal em um jogador. A gente fica realmente transtornado, pois você vê todo o seu trabalho, o esforço desses jogadores, com nove partidas, saindo exaustos”, completou.

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Sobre o autor
Junior Ribeiro
Cearense, 22 anos.