Ficar no quase. Esta expressão é muito usada no meio esportivo e, principalmente, no mundo do futebol, quando, impreterivelmente, a colocação se faz uso ao tentar algo e nada dar certo. Fica-se um gostinho amargo de ter batido na trave. E, na noite dessa quarta-feira (14), em duelo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A-2, diante do América-MG, o Botafogo-PB pôde utilizar-se dessa frase ao longo do segundo tempo do jogo.

Após ter tomado dois gols na etapa inicial e ter sido dominado pelo time alviverde no primeiro tempo, as Belas precisavam voltar para a etapa final com outra cara, para igualar as ações no decorrer da partida. Sendo assim, raça não faltou para a equipe visitante na volta do intervalo, e, tal entrega, obteve resultado. O clube paraibano chegou ao empate, com Nayara e Lucilene e teve tudo para virar o confronto, porém pecou em lances decisivos.

Paraibanas ficam no quase mais uma vez (Foto: Washington Alves/ALLSPORTS)
Paraibanas ficam no quase mais uma vez (Foto: Washington Alves/ALLSPORTS)

A lateral Rayza, do Botafogo-PB, que foi responsável por inúmeras jogadas de perigo pela ala direita, falou à VAVEL Brasil sobre o comportamento da equipe neste duelo. “A gente não entrou bem, mas no segundo tempo a gente mostrou porque veio, fomos muito raçudas e conseguimos um bom placar aqui hoje”, relatou.

A jogadora alvinegra ainda foi expulsa da partida, por dois lances isolados de cartões amarelos, em faltas que cometeu. “Eu acho que não fiz nada, né?! Mas a árbitra marcou. Foi minha primeira expulsão em dois anos no clube”, disse a jovem jogadora de 19 anos.

Esse foi o primeiro ponto conquistado pelo Botafogo no Campeonato Brasileiro e também foram os primeiros tentos marcados no certame. “Foi um bom placar para gente, mas a gente poderia ter feito melhor se não fosse tanto a arbitragem. Jogamos muito bem e conseguimos um bom resultado”, afirmou a lateral direita.