O São Paulo conquistou o primeiro ponto do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira (14) na Ilha do Retiro, após empatar em 0x0 contra o Sport Recife.

O empate deixa o tricolor no G-6 e assume a 5ª colocação. Já os pernambucanos caíram para 15º e se aproximam da zona de rebaixamento.

O técnico Rogério Ceni analisou a partida, e viu que o time teve ótima oportunidade de levar os 3 pontos e lamentou ainda não conseguir o feito de vencer fora de casa: “Era bem possível ter saído com a vitória. O que me deixa triste é que as derrotas que somamos fora de casa foram resultados que poderiam ter sido evitados. Erramos muito. O jogo de hoje foi aquele em que tivemos mais próximos da vitória de todos que jogamos fora”.

Sobre os números, Rogério se vê abaixo do que esperado: "Um pouco abaixo. Quem quer brigar por título precisa somar quatro pontos a cada dois jogos, dez pontos a cada cinco rodadas. Precisamos vencer o Atlético-MG no domingo e, mesmo assim, estaremos atrás do que o planejado para buscar algo melhor. Mas é um campeonato imprevisível".

Com muitos desfalques na equipe, a lateral-direita vem sido muito prejudica com as ausências de Bruno e Buffarini, até mesmode Arauna, que vinha sendo improvisado na posição. Agora, o recém chegdo, atacante Marcinho vem colaborando com time, porém, mais adiantado, como ala, no esquema com três zagueiros e vem sendo muito elogiado pelo treinador: “Pessoalmente, escolhi o Marcinho. Foi muito bem contra a gente no São Bernardo e eu mesmo colhi informações dele. Foi a contratação mais pessoal. Bom jogador e caráter. Lógico que gosto dele na última linha, mas não tenho ninguém para a direita e ele vem colaborando. Acho que o São Paulo deveria comprá-lo. Cravo quase 100% que o São Paulo vai comprá-lo. Será uma aquisição muito bacana”.

Ainda em cima dos desfalques, Ceni foi perguntado sobre reforços e a provável volta de empréstimo de Centurión: “Primeiro, vivo expectativa de jogadores importantes que estão no departamento médico. Vivemos a realidade do momento. Temos de valorizar, por exemplo, o Junior Tavares, que ninguém via. Sentimos falta do Luiz Araújo, mas o clube tem necessidades financeiras. E metade do elenco vem da base, com jogadores como o Araruna, que vinha sendo aproveitado até se machucar, Léo Natel... Se não fosse um treinador olhando para a base, seria uma situação muito difícil para o São Paulo. Cogitam 7, 8, 9 milhões de euros para o Junior Tavares. Não é o momento para vendê-lo e, se queremos ser campeões, precisamos tentar manter, mas olha a valorização. Só que não é do dia para noite, por exemplo, que o Maicosuel vai substituir o Luiz Araújo. Mas olhamos o campo, o lado da diretoria e entendemos o momento. E não vou criticar o elenco”.

“Todos os jogadores do São Paulo são importantes e devem ser valorizados, principalmente pelo que ele custou ao São Paulo. Se voltar, vamos tentar utilizá-lo do melhor jeito possível. É uma peça importante, com um valor de mercado grande. Foi muito bem no Boca. Teve deslizes, mas, dentro de campo, jogou um bom futebol. E é um patrimônio, temos de cuidar”. Declarou o comandante tricolor sobre o meia-atacante, que teve ótimas paridas no Boca Juniors.

A delegação volta para São Paulo para se preparar para a próxima rodada. "Jogo fundamental. Nosso aproveitamento fora de casa é muito baixo, 8% mais ou menos de pontuação, e 100% em casa. O Atlético-MG é bom, competitivo, com muitos jogadores como Robinho, Fred, Victor, um time muito bom com um ótimo treinador como o Roger, Mas o torcedor tem de nos apoiar e precisamos dar um jeito de ganhar três pontos”, analisou o técnico sobre a próximo jogo contra o Atlético Mineiro, domingo (18) no Morumbi.