O Santa Cruz passou com facilidade pelo Brasil de Pelotas na Arena Pernambuco. Com os gols marcados por Derley, João Paulo, Ricardo Bueno, vitória tranquila por 3 a 0 em Recife. Uma volta de gala para o mais do que experiente treinador Givanildo Oliveira, o rei do acesso e de tantos estaduais na carreira.

O Santinha é 5º colocado com 17 pontos. O Brasil de Pelotas cai ao 15º com 14 pontos, mais uma vez destacando o equilíbrio das equipes na Série B nacional. Por enquanto, o meio da tabela extremamente povoado e poucas escapadas na parte de cima e de baixo.

Na próxima rodada, o Brasil recebe o Oeste na terça-feira (11), às 19h15. O Santa Cruz tem compromisso fora de casa para tentar ingressar no G-4. Às 21h30 da mesma noite, duelo com o Luverdense, que está na zona do rebaixamento.

Domínio do Santinha e aproveitamento no ataque

O jogo começou com as duas equipes com reais chances na Arena Pernambuco. A melhor chance do início foi do Xavante, já na marca dos 14 minutos. Em bela triangulação, a bola foi cruzada da esquerda e o atacante Lincom usou seu tamanho para subir e cabecear, mas Julio Cesar estava atento após o quique da bola no gramado e espalmou para evitar a abertura do marcador.

Aos 21 minutos, um chute de longe dos pernambucanos fez Eduardo Martini cair esquisito, mas conseguir ao menos dar rebote para proteger a meta inicialmente. O experiente arqueiro vem sofrendo com finalizações à distância. Em outra delas, puro reflexo de Martini na tentativa de Elicarlos, que chutou a bola com altura e o goleiro espalmou por sobre o travessão. Mas quando o endereço foi certeiro na jogada de Derley, não teve jeito. O jogador avançou com muito espaço e teve tempo para posicionar o chute colocado. Acertou o ângulo: 1 a 0 para o Santa Cruz.

A partir disso, o máximo que o Xavante conseguiu foram raras investidas com Marcinho. Em uma delas, caiu e a bola saiu na linha de fundo, sem falta marcada. Em outra, puxou seu marcador pela camisa, pediu pênalti, mas novamente não foi atendido, tendo ele cometido a falta. Do outro lado, a letalidade apareceu para o Santinha ampliar na Arena. Aos 42 minutos, a saída foi em plena velocidade com João Paulo se infiltrando na defesa gaúcha e saindo cara a cara com o goleiro Martini. Ele chutou rasteiro e colocou na rede na ampliação: 2 a 0 aos tricolores.

Santa Cruz segue arrasador e Brasil sem reação

Apesar de um público apenas razoável, os presentes viram a partida ir para o intervalo em confortável vantagem aos locais. Na volta do intervalo, chances aos dois lados. Rafinha tentou surpreender numa cobrança de falta, mas a zaga cortou pelo Santa Cruz. Na resposta dos recifenses, aos 7 minutos, André Luis, ajeitou a jogada e finalizou de canhota, fazendo a bola acertar o travessão. Quase que o placar não fica em total segurança dos tricolores.

Sem criar mais chances, a situação piorava ao Brasil de Rogério Zimmermann. Rafinha, um de seus principais jogadores, foi atendido pelos médicos na marca dos 15 minutos. Voltou a campo em seguida. E o Santinha voltou ao ataque. Espaço para Ricardo Bueno finalizar e chute colocado no ângulo mais uma vez. Indecisão sobre a culpa iminente na defesa xavante e o placar imperdoável em 3 a 0 para o Santa Cruz.

E a Cobra Coral seguia a tentar botes, trocando passes e chegando com facilidade. William Barbio estava ingresso no jogo e literalmente fazia chover. Arriscou um chute de longe, a bola foi rasteira e Martini colocou para escanteio. No Brasil, saía Edinei e entrava Wender para tentar fechar a defesa.

Apesar de mais volume em campo e mais algumas chances, o placar ficou nos generosos 3 a 0 para um ataque certeiro do Santa Cruz e uma atuação melancólica do Brasil de Pelotas, com o técnico Rogério Zimmermann correndo riscos.

VAVEL Logo
Sobre o autor
Henrique König
Escritor, interessado em Jornalismo e nas mudanças sociais que dele partem; poeta de gaveta.