Com 15 jogos de invencibilidade como mandante, o Cruzeiro vai a campo contra a Ponte Preta em casa, neste sábado (7), às 16h, em busca de um bom resultado longe dos gramados do Mineirão. Uma novidade para esta partida é a presença do goleiro Rafael debaixo das traves como titular, já que Fábio foi liberado para fazer exames médicos pessoais.

Para o camisa 21, nesta reta final do campeonato, cada jogador passa a assumir uma meta diferente, já que o clube celeste conquistou a taça da Copa do Brasil e consequentemente assegurou uma vaga na Copa Libertadores em 2018. Certamente, todos esperam conseguir manter a Raposa nas primeiras colocações.

"Temos mais 13 compromissos no Brasileiro e vamos fazer de tudo para ganhar a maioria dos jogos. Já são 15 jogos de invencibilidade em casa, e isso faz com que os adversários tenham ainda mais respeito. Vamos procurar fazer um grande jogo e buscar a vitória. Contra o Corinthians já fizemos um grande jogo, mesmo depois da conquista da Copa do Brasil. Agora é jogar bem e vencer para dar seguimento ao trabalho. Estamos atravessando grande fase e não podemos deixar cair", afirmou.

Rafael garantiu que a atual situação política do Cruzeiro não interfere nos jogadores dentro de campo, mas goleiro fez questão de deixar claro que a conquista do pentacampeonato só foi possível devido ao planejamento da atual diretoria celeste.

"Acompanhamos de fora, não é nosso papel participar, nosso foco é dentro das quatro linhas. Mas claro que estamos acompanhando. O certo é que se chegamos ao título foi pelo empenho e trabalho de todos. Então, é importante a manutenção para o ano que vem. Mas não nos preocupamos tanto, até para não tirar foco do principal, que é o jogo", analisou.

Por ter um trabalho reconhecido nacionalmente, Rafael pode ser peça importante para a permanência de Hudson na Toca da Raposa. Para manter o volante, que veio ao clube celeste por empréstimo até o final de 2017, o tricolor paulista quer levar algum jogador para São Paulo, e nomes como Arrascaeta e Rafael interessam ao clube. Outra possibilidade oferecida foi a compra do volante por de 1,5 milhões de euros, valor considerado alto pela diretoria celeste, que não se dispôs a pagar.

O arqueiro celeste se sentiu lisonjeado com o interesse do clube paulista, mas disse preferir não pensar nesses assuntos e focar no seu papel dentro de campo. "Fico feliz de ver meu nome falado, é sinal que meu trabalho aqui está sendo bem feito. Mas procuro não escutar muito, procuro concentrar no meu dia a dia, no trabalho, nas oportunidades que vou ter. Essa outra parte fica para meu empresário e para a diretoria. Minha parte é dentro de campo. Mas claro que é legal ser valorizado, me dedico e amo muito a minha profissão", finalizou.

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