Por conta de eventos religiosos sediados na Arena de Pernambuco, o Náutico escolheu nos últimos meses, o estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, como sua casa provisória. Lá, o Timbu disputou quatro jogos como mandante, conquistando duas vitórias e duas derrotas, resultados insuficientes para que o time respirasse na luta contra o rebaixamento. Mas agora no mês de novembro, o Timba voltará a atuar em São Lourenço da Mata.

Um dos principais jogadores do elenco, o atacante William comemorou a volta a Arena, que segundo ele, fez falta na reação alvirrubra, já que o time vinha numa sequência de vitórias antes de ser obrigado a jogar no agreste pernambucano. Um dos argumentos do atacante, foi a condição de campo do Lacerdão.

"Aqui (Recife) é mais próximo do torcedor. Sei que eles querem voltar para os Aflitos, mas a Arena também nos dá uma condição de jogo muito boa. O campo é bom, assim como os vestiários. A gente agradece a recepção que tivemos em Caruaru, mas a casa do Náutico é aqui e a gente tem que ter essa identificação. A gente já tinha, mas tivemos que sair e isso nos prejudicou um pouco", avaliou.

Apesar do fator técnico ser analisado na volta a Arena, o Náutico tem um problema a ser enfrentado. Se antes, o Governo do Estado era quem bancava os custos de operação do estádio, hoje isso ficará sob responsabilidade do Timba. O valor corresponde a cerca de 30 mil reais, por isso a presença do torcedor será essencial nos últimos jogos em casa do time, como explicou o vice-presidente de futebol do Náutico, Diógenes Braga.

"O Náutico está voltando como um cliente normal da Arena. Vamos pagar os custos com o estádio e ficar com a renda. Por isso, peço a colaboração do torcedor para nos ajudar a pagar a operação do estádio", explicou o dirigente.