Após alcançar feito inédito para o futebol brasileiro, conquistando a Libertadores da América como jogador e também como técnico, ambas pelo Grêmio, Renato Portaluppi quer chegar mais longe. O técnico gremista visa repetir a façanha alcançada na Libertadores, agora no Mundial.

Ele, que era o dono da camisa 7 do Tricolor, foi campeão do Mundial de Clubes em 1983, quando atuava como atacante no clube gaúcho. Na oportunidade, sua contribuição em campo foi decisiva.  O homem-gol, como passou a ser chamado, marcou os dois gols do time na partida contra o Hamburgo, um no tempo normal e o outro na prorrogação. A vitória pelo placar de 2 a 1 sobre o adversário deu a equipe tricolor seu primeiro título mundial.

Passados 34 anos desde a primeira conquista, mais uma vez o ídolo da nação azul preta e branca terá a oportunidade de pintar o mundo nas cores gremistas, desta vez como comandante da equipe. Com a conquista da Copa Libertadores da América, o Grêmio chega a sua terceira participação em mundiais, as outras foram em 1983 e 1995.

O clube vai enfrentar o Pachuca do México nesta terça-feira (12), pela semifinal da competição mundial. Se passar pelo time mexicano, a equipe gremista enfrentará o vencedor entre Real Madrid e Al Jazira. Caso saia campeão, assim como na Libertadores da América, o técnico será o primeiro brasileiro campeão do Mundial como comandante e como atleta.

Em sua terceira passagem pelo Tricolor Gaúcho como treinador, Renato demonstrou que voltou ao comando para colocar o Grêmio de volta ao topo do futebol e tornar sua história com o clube ainda mais vitoriosa. Comandando o time nos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores, provou que seu talento vai muito além das quatro linhas, além de reforçar a admiração que recebe do torcedor gremista.