Curiosa e esperançosa, a torcida vascaína esperava uma bela apresentação de seu time neste início de Carioca, contra o Bangu. Jogando em São Januário, o futebol apresentado pelo Vasco, tanto na etapa inicial como complementar, foi parecido com a política atual do próprio clube: sem organização e triste para o tamanho do cruzmaltino.

Fonte: Paulo Fernandes/ Vasco.com.br
Fonte: Paulo Fernandes/ Vasco.com.br

Com a maioria do elenco titular em campo, a equipe vascaína criou pouco contra o  Bangu. Enquanto os visitantes foram oportunistas e criaram boas chances através de contra-ataques, o Vasco se mostrou passivo e não aproveitou suas chances claras de gol, que foram poucas. O principal ataque vascaíno no primeiro tempo veio através de um escanteio cobrado por Nenê, que achou o meia Evander na entrada da área, e o mesmo cabeceou a bola na trave.

O balde de água fria veio ainda na primeira etapa: numa bola sobrada dentro da área de Martín Silva, o meia Rodney abriu o placar, aumentando a pressão para os anfitriões. Já no começo do segundo tempo, o Vasco tentou preencher os espaços deixados pelo lado de campo, trabalhando assim com infiltrações laterais e de fundo. Mostrando ainda a mesma ineficiência, o técnico Zé Ricardo fez alterações ofensivas no time, pondo os jovens Caio Monteiro e Paulo Vitor, com o intuito de dar mais ousadia e criatividade à equipe.

Mesmo com as mudanças táticas ocorridas, o jogo se manteve igual ao primeiro tempo: Enquanto o Bangu se defendia e esperava por um contra-ataque para matar o jogo, o time cruzmaltino lançava inúmeras bolas para o ataque, trabalhando pouco em coletivo. No final do 2º tempo, o time da Zona Oeste dobrou o placar, dando números finais à partida. Apesar de ser a primeira partida oficial do ano, Zé Ricardo precisa trabalhar bem o elenco que tem em mãos para o começo desta temporada, remando contra a maré que está instaurada no meio político e econômico, que o clube vive.

A próxima partida do Vasco neste Carioca será contra o Nova Iguaçu, neste domingo (21) em São Januário novamente com os portões fechados.