A Chapecoense voltou a ser derrotada pelo Nacional-URU na noite da última quarta-feira (8). A equipe comandada por Gilson Kleina havia perdido por 1 a 0 em casa na partida de ida. A nova derrota, no Uruguai, custou  eliminação da equipe brasileira da Copa Libertadores da América 2018. Sem um meia de criação, a Chape encontrou dificuldades em chegar ao ataque.

A Chapecoense está ha três jogos sem vencer e nesses duelos sequer chegou a balançar as redes. A equipe de Gilson Kleina encontra dificuldades em criar jogadas. O treinador optou por escalar um meio de campo com três volantes e sem nenhum criador. Assim, as principais chances de ataque acabam saindo das laterais, com Apodi e Bruno Pacheco.

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Os dois atletas têm potencial para chegar ao ataque, mas ficam também reservados nas funções defensivas. Principalmente Bruno Pacheco. O principal meia de criação da Chapecoense é Canteros, mas está lesionado desde a primeira rodada do campeonato estadual. Kleina tenta colocar Nadson para fazer a função, mas o meia não consegue dar conta do recado. A solução encontrada até agora são as bolas levantadas na área. Vindas das laterais, em cruzamentos mais precisos, ou em ligações diretas da zaga para o ataque.

O Nacional não vive um bom momento e na partida de ida optou por se fechar na defesa. Romero e Oliva dificultaram as ações de Nadson na Arena Condá. Na partida de volta, com três volantes, a Chape criou as melhores chances nas jogadas aéreas. Arthur e Douglas quase marcaram, mas pararam nas defesas de Conde. O Nacional, por sua vez, aproveitou um ataque logo cedo e decidiu a partida com gol de Romero.

Para melhorar seu rendimento, a Chapecoense precisa buscar mais um meia no mercado. A equipe de Santa Catarina não pode depender de apenas m jogador na função. Além disso a direção do clube deve se mobilizar para renovar com Canteros, que tem contrato encerrando no fim de maio.