A noite não poderia ser melhor para o Atlético-MG. A equipe de Thiago Larghi mostrou futebol seguro durante toda a partida e venceu o Ferroviário por 4 a 0, em jogo válido pela quarta fase da Copa do Brasil, na Arena Independência.

Luan, Patric, Léo Silva, Adilson e Elias foram os jogadores poupados pelo técnico alvinegro em função da finalíssima do Campeonato Mineiro, contra o Cruzeiro, que acontece neste domingo, a partir das 16h, no Mineirão. Mesmo diante deste cenário, o time atleticano não demonstrou dificuldades para encarar a equipe cearense, realidade bem distinta da primeira fase da competição, quando o grupo comandado pelo ex-técnico Oswaldo de Oliveira apresentou dificuldades para vencer o Atlético-AC. 

Em entrevista coletiva após a partida, o comandante do Galo destacou o trabalho coletivo do elenco. "O grupo se empenhou, concentrou e mostrou a força que tem. Mostrou que todo mundo está preparado. Quem entrou aproveitou a oportunidade, defendendo, atacando. O time construiu o resultado, que foi merecido. É sempre bom reforçar que temos um grupo. Vamos precisar de mais jogadores cedo ou tarde. Os jogadores precisavam de um descanso. A gente espera sempre poupar e ter o mesmo desempenho”, analisou. 

Samuel Xavier em disputa pela posse de bola na partida dessa quarta-feira (4) contra o Ferroviário (Foto: Divulgação/Clube Atlético Mineiro)
Samuel Xavier em disputa pela posse de bola na partida dessa quarta-feira (4) contra o Ferroviário (Foto: Divulgação/Atlético)

Larghi também pontuou a atuação de alguns jogadores suplentes durante a partida. Samuel Xavier, que deu assistência para um gol de Otero e de Ricardo Oliveira, foi um dos destaques positivos do grupo. Segundo o site Galo Estatísticas, o lateral-direito foi responsável por quatro das sete rebatidas do Atlético no jogo, além de ter sido um dos que mais realizou cruzamentos no duelo - foram quatro em um total de 19. Segundo o treinador, a importância do lateral não é só pela função tática que ele desempenha.

"Samuel é um jogador muito querido. Tem uma identificação grande, se adaptou rapidamente, coloca o escudo no peito com muito orgulho. Tem o Patric como grande amigo, é uma disputa muito saudável, um ajuda o outro a crescer. Tiramos o Patric, colocamos o Samuel, ele agarra a oportunidade, faz um baita jogo e ajuda o time a conseguir a vitória. Isso é muito positivo", disse.

Já Tomás Andrade não viveu uma noite inspirada. O jogador, que tem como posição original a função de meia, atuou aberto pela direita e não teve bom aproveitamento nos lances em que participou. No quesito perda de posse, Tomás foi o líder da equipe mineira, colecionando sete jogadas indefinidas. No entanto, Larghi amenizou a má atuação do atleta e afirmou que a irregularidade em um tempo de adaptação é algo normal.  

"O Tomás pode atuar em qualquer uma das três funções [pela direita do ataque, pela esquerda ou pelo centro]. A gente está trabalhando com ele na direita, vendo que ele alterna bons e maus momentos, faz parte. É um jogador que também se adapta à cultura do Brasil, ao futebol do Brasil, aos companheiros que ele tem. Ele se entrega muito. Acho que é bem satisfatório. A gente vê a evolução. Na estreia, duas assistências. Depois, lances bons e ruins. Adaptação normal. Pelo tempo que tem aqui, tempo curto, é um jogador que tende a evoluir bastante", concluiu.

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